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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Tese

Título: POLIMERIZAÇÃO DE O-PENTADECALACTONA E FUNCIONALIZAÇÃO COM POLI(TIOÉTER-FOSFOÉSTER) PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS

Orientador
  • CLAUDIA SAYER
Aluno
  • ANDRE ELIEZER POLLONI

Conteúdo

Nos últimos anos, a polimerização por abertura de anel de macrolactonas tem sido intensamente estudada como um novo método para a síntese de poliésteres biodegradáveis. a utilização de enzimas como biocatalisadores nestas reações é uma rota promissora. polímeros derivados de macrolactonas têm se mostrado eficazes para aplicações biomédicas devido as suas excelentes propriedades mecânicas e de biocompatibilidade. entre os polímeros produzidos a partir de macrolactonas, a poli(o-pentadecalactona) ou poli(o-pdl) é um poliéster semicristalino obtido a partir de um monômero amplamente disponível, conhecido como 15-pentadecanolídeo ou o-pentadecalactona (o-pdl). o comportamento de cristalização e as propriedades mecânicas da poli(opdl) são semelhantes às do polietileno linear de alta densidade, mas com a vantagem de serem degradáveis devido à presença de ligações éster hidrolisáveis ao longo de sua cadeia polimérica. contudo, a hidrólise da cadeia de poliésteres alifáticos é um processo lento devido à elevada cristalinidade e hidrofobicidade destes materiais. ainda, a maioria dos trabalhos existentes na literatura relatando a síntese enzimática de poli(opdl) utiliza tolueno, um solvente tóxico e com elevado ponto de ebulição, como solvente para o meio reacional. com base nisso, o presente trabalho buscou estudar a polimerização enzimática por abertura de anel do monômero o-pentadecalactona, funcionalizar o poliéster obtido para aumentar sua reatividade, conjugar o polímero funcionalizado com um poli(tioéter-fosfoéster) e utilizar o copolímero obtido na preparação de scaffolds poliméricos para uso na área de engenharia de tecidos. desta forma, foi conduzida inicialmente a síntese enzimática de poli(o-pdl) utilizando solventes menos tóxicos e mais fáceis de serem removidos do produto quando comparados ao tolueno, como diclorometano e clorofórmio. na segunda etapa deste trabalho, a polimerização enzimática de o-pdl foi estudada utilizando-se dióxido de carbono supercrítico (scco2) como solvente. na última etapa deste trabalho, realizou-se a funcionalização do homopolímero poli(o-pdl), via método de iniciador, visando inserir grupamentos tiol na cadeia polimérica, com a finalidade de copolimerizar este material com um composto de interesse, como um fosfoéster, via reações de adição tioleno. para tanto, um poli(tioéter-fosfoéster) foi sintetizado e o mesmo foi conjugado com a poli(o-pdl) funcionalizada com tiol, na presença de um fotoiniciador. por fim, o material produzido foi utilizado para a fabricação de scaffolds poliméricos pelo método de eletrofiação. os scaffolds foram então caracterizados em termos de viabilidade e crescimento celular, degradação hidrolítica e enzimática. os resultados obtidos indicam que o copolímero obtido é compatível com células do tipo osteoblastos, é degradável quando em meio enzimático e é um forte candidato para aplicação na área biomédica, principalmente para a regeneração de tecidos ósseos e cartilaginosos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.89292

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,21% 5,79% 5,33% 4,89% 5,51% 4,36% 5,57% 8,65% 8,07% 4,34% 6,64% 15,26% 4,67% 4,63% 7,45% 4,63%
ODS Predominates
ODS 12
ODS 1

4,21%

ODS 2

5,79%

ODS 3

5,33%

ODS 4

4,89%

ODS 5

5,51%

ODS 6

4,36%

ODS 7

5,57%

ODS 8

8,65%

ODS 9

8,07%

ODS 10

4,34%

ODS 11

6,64%

ODS 12

15,26%

ODS 13

4,67%

ODS 14

4,63%

ODS 15

7,45%

ODS 16

4,63%