
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: LEISHMANIOSE VISCERAL EM FLORIANÓPOLIS/SC: CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DAS CEPAS DE LEISHMANIA INFANTUM ISOLADAS DE CASOS LOCAIS E PESQUISA VETORIAL
Orientador
- PATRICIA HERMES STOCO
Aluno
- TATIANA CATECATI
Conteúdo
Leishmanioses são doenças causadas por parasitos do gênero leishmania sp. (kinetoplastida: trypanosomatidae), transmitidas pela da picada de flebotomíneos fêmeas. três formas clínicas distintas são descritas para as leishmanioses: cutânea, mucocutânea e visceral. a leishmaniose visceral (lv) é a forma mais grave, de elevada mortalidade se não tratada, que possui a espécie leishmania infantum como agente etiológico nas américas. o vetor canônico de lv é lutzomyia longipalpis e o cão doméstico é considerado o principal reservatório. embora mais de 96% dos casos de lv nas américas ocorram no brasil, a região sul era considerada uma área livre de lv até 2008. atualmente, a lv canina (lvc) está se espalhando rapidamente em todos os estados do sul, havendo um consequente aumento no número de casos humanos com alta taxa de letalidade. santa catarina foi o último estado do país a diagnosticar casos de lv humana (lvh), sendo que o município de florianópolis possui uma prevalência de 3,4% de lvc. porém, o principal vetor, lu. longipalpis, não é encontrado nessa região. sendo sc uma das áreas endêmicas mais recentes de transmissão de lv no brasil o objetivo deste trabalho foi estudar a introdução de l. infantum em florianópolis a partir da análise da variabilidade genética de cepas locais e pesquisar as possíveis espécies de vetores nesta região. dos casos positivos registrados no município entre 2010 e 2016, foram obtidas amostras de 58 cães e dois casos humanos. a confirmação da espécie l. infantum nessas amostras ocorreu via pcr dos marcadores kdna e its-1. além disso, foi possível isolar as cepas de 43 dessas amostras. para tentar identificar a variabilidade genética dos isolados foi realizada a padronização de um painel de marcadores para análise de sequências multilocus (mlsa) de l. infantum. após amplificação e sequenciamento de 10 desses marcadores de algumas cepas isoladas e a comparação com as sequências de cepas de outros estados do país não foi observado nenhum polimorfismo, indicando baixa variabilidade. visto que em florianópolis não há o vetor clássico de lv foram coletados mais de 1.000 flebotomíneos em um dos bairros de florianópolis (pantanal) com um grande número de cães diagnosticados com lv. a população de flebotomíneos foi maior nos meses mais quentes do ano e a espécie mais prevalente foi pintomyia fischeri. dos indivíduos coletados 365 tiveram o dna extraído e 31 apresentaram pcr positivo para leishmania spp., sendo estes das espécies pi. fischeri, migonemyia migonei e nyssomyia neivai. os resultados sugerem que estas espécies podem participar no ciclo de transmissão dessa parasitose, sendo necessários estudos de comprovação da competência vetorial. os dados apontam o rápido espalhamento da doença no município de florianópolis, sendo que os resultados dos estudos sobre lv nesta região fornecem subsídios para medidas de controle dessa parasitose.
Índice de Shannon: 3.79458
Índice de Gini: 0.915222
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,75% | 6,35% | 15,83% | 3,64% | 6,85% | 4,21% | 4,08% | 5,08% | 4,52% | 4,05% | 7,03% | 3,54% | 3,03% | 5,35% | 15,44% | 6,26% |
ODS Predominates


4,75%

6,35%

15,83%

3,64%

6,85%

4,21%

4,08%

5,08%

4,52%

4,05%

7,03%

3,54%

3,03%

5,35%

15,44%

6,26%