
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Dissertação
Título: O ANARQUISMO E A LEGITIMIDADE: TENSÕES PÓS-MODERNAS.
Orientador
- TIAGO BAHIA LOSSO
Aluno
- PETERSON ROBERTO DA SILVA
Conteúdo
A legitimidade é uma relação entre sujeito e objeto, com base em um conjunto de valores e crenças, estabelecendo o não-conflito. alguma medida de não-conflito é essencial ao funcionamento de qualquer sociedade ou grupo. o não-conflito compreende tanto a ausência de conflito quanto o encerramento de conflito. estados buscam legitimar (estabelecer uma ausência de conflito) sua prerrogativa exclusiva de encerrar conflitos violentamente. se as críticas pós-modernas são aceitas, o não-conflito é impossível, pois todo não-conflito entre duas ou mais partes, não importa quão não-violento, representa a contínua vitória de um parte sobre outra(s). assim, a legitimidade é a realidade última da dominação (a ausência de conflito quanto ao encerramento violento de conflito por parte do estado seria a submissão voluntária à autoridade), e deve ser abandonada enquanto conceito de resistência ao poder. isso implica um desafio para o anarquismo, que compartilha algumas das preocupações éticas do pós-modernismo. no entanto, se para os pós-modernos as relações sociais são vistas como inescapavelmente competitivas, e a postura ética recomendada é uma defesa de singularidades e diferenças, para os anarquistas isso leva a problemas éticos e práticos no professado combate à dominação, que para estes está associada ao monopólio ou concentração do uso da força, o problema estando em formas específicas de legitimidade, não no conceito em si. a solução anarquista não implica a mera distribuição da violência através da abolição desse monopólio mas o questionamento da própria violência e da dinâmica bélica / mercadológica de relações sociais em favor de um modelo de contrapoder. quatro modelos gerais de legitimidade são propostos. o objeto do modelo anarquista de legitimidade é o encerramento não-violento de conflito. o princípio da ação direta, em conjunção com uma ética de coerência entre meios e fins, é mobilizado para demonstrar como os anarquistas, mesmo em meio a diferenças internas, mantêm uma noção de legitimidade que não leva à dominação, respondendo assim ao desafio pós-moderno.
Índice de Shannon: 3.15753
Índice de Gini: 0.785255
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,49% | 2,72% | 3,68% | 2,91% | 6,17% | 3,79% | 3,78% | 4,07% | 3,62% | 5,08% | 5,01% | 2,79% | 2,79% | 3,33% | 2,92% | 43,86% |
ODS Predominates


3,49%

2,72%

3,68%

2,91%

6,17%

3,79%

3,78%

4,07%

3,62%

5,08%

5,01%

2,79%

2,79%

3,33%

2,92%

43,86%