O objetivo geral do estudo foi a proposição de melhorias nos processos de avaliação da extensão com vistas a contribuir com a gestão da extensão do ifsc. para atendê-lo, foram propostos quatro objetivos específicos: a) especificar alternativas de soluções à problemática; b) estabelecer os critérios e indicadores a serem utilizados de acordo com as alternativas especificadas; c) projetar resultados por meio do método da abordagem racionalista de análise de viabilidade política e de implementação; d) recomendar as alternativas mais adequadas por meio de relatório técnico. para atender ao primeiro objetivo específico, utilizou-se a pesquisa documental, a técnica de brainstorming, a avaliação in loco de atividades de extensão e a aplicação de entrevista com roteiro semiestruturado aos coordenadores de extensão para que pudessem fornecer informações de impacto, tendo em vista sua participação na gestão da extensão nos câmpus (municípios) do ifsc. quanto ao segundo objetivo específico, utilizaram-se a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental (com base nos critérios e indicadores do fórum de pró-reitores de extensão das universidades públicas brasileiras). o terceiro objetivo específico previu a utilização da técnica “análise de viabilidade política e de implementação” (avpi). por fim, o último objetivo envolveu a recomendação de duas alternativas. uma delas, dentro da categoria de alternativa óbvia, mais fácil de ser implementada, foi denominada “ajustes nos processos”, justamente por indicar ajustes nos processos de submissão de propostas/relatórios finais e de avaliação das propostas/relatórios finais. a alternativa criativa, denominada “avaliador itinerante”, significa a inclusão de uma etapa no processo de avaliação da extensão, ou seja, o acompanhamento da execução ou a avaliação in loco. na percepção da pesquisadora, a avaliação precisa propiciar aprendizado e crescimento. avaliar não pode ser sinônimo de fiscalização, mas deve se pautar em ser processual, sistemática, pautada no ensino-aprendizagem, na construção de conhecimento, no compartilhamento de boas práticas e no fomento de iniciativas coletivas e multicâmpus. por fim, torna-se importante manter, na tomada de decisões administrativas que envolvam extensão, o foco na formação do aluno e no impacto na comunidade externa.