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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS HOSPITAIS DE PEQUENO PORTE NO BRASIL.

Orientador
  • MARIA CRISTINA MARINO CALVO
Aluno
  • EDUARDO LIMA LEITE NASCIMENTO

Conteúdo

Este estudo propõe avaliar a eficiência produtiva dos hospitais de pequeno porte (hpp) no brasil, tendo como foco conhecer se a produção realizada por essas unidades hospitalares de média complexidade está de acordo com os recursos disponíveis. trata-se de uma pesquisa avaliativa, voltada à análise da eficiência, de abordagem quantitativa, com dados secundários obtidos do estudo nacional de hospitais de pequeno porte (ehpp) realizada pelo programa nacional de avaliação de serviços de saúde (pnass), entre os anos de 2013 e 2014; do cadastro nacional de estabelecimentos de saúde (cnes); e do sistema de informação hospitalar do sus (sih-sus). foram aplicados dois modelos neste estudo. no primeiro, foram avaliados 2.546 hpp quanto à presença de dispositivos nas dimensões humanização, acesso e participação nas decisões, que resultou no indicador sintético de qualidade. nesta etapa, os hpp foram divididos como hpp-sus e hpp-não sus, e os resultados apontaram que o percentual dos hpp classificados como bom quanto à utilização dos dispositivos foram de: humanização (3,4%); acesso (1,5%); participação nas decisões (0,7%); e na avaliação geral, apenas 5 hpp. o segundo modelo adotou a técnica de análise envoltória de dados (dea) para aplicação do modelo bcc, de retorno variável de escala (rve), orientado ao produto. a amostra foi de 1.463 hpp das cinco regiões brasileiras, classificados como público ou privado. os resultados indicaram apenas 4,9% dos hospitais classificados como eficientes, definindo a fronteira de melhoras práticas. a ineficiência identificada sinalizou que a quantidade das internações poderia ser elevada em 57% e a oferta dos dispositivos de qualidade poderiam ser 67% superior. conclui-se que os hpp ainda não institucionalizaram as propostas de qualificação vinculadas a humanização, acesso e participação. da mesma forma, os escores de eficiência permitiram identificar as unidades eficientes, o nível de ineficiência associado a cada hospital e qual relação insumo/produto otimizaria a aplicação dos recursos das unidades analisadas e indicaram possibilidades de aprimoramento da produção em mais de 50%. são necessárias adequações e medidas racionalizadoras para alcançar a eficiência nos serviços, mas isso deve ser feito sem que haja prejuízos na eficácia (no alcance das metas planejadas) ou na efetividade (no alcance coletivo das ações médico-sanitárias). dessa forma, pode-se avançar na garantia do acesso universal, na integralidade da atenção e na equidade, sem que ocorram impactos negativos nos níveis de saúde.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 1.62094

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,80% 1,91% 77,66% 2,08% 1,40% 1,30% 1,44% 1,21% 2,81% 1,17% 1,64% 2,09% 1,16% 0,87% 1,10% 1,35%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

0,80%

ODS 2

1,91%

ODS 3

77,66%

ODS 4

2,08%

ODS 5

1,40%

ODS 6

1,30%

ODS 7

1,44%

ODS 8

1,21%

ODS 9

2,81%

ODS 10

1,17%

ODS 11

1,64%

ODS 12

2,09%

ODS 13

1,16%

ODS 14

0,87%

ODS 15

1,10%

ODS 16

1,35%