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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: NEM RECATADAS E NEM “DO LAR”, MAS BELAS LUTADORAS: BATALHA DAS MINA E A LUTA CONTRA AS OPRESSÕES DA VIDA COTIDIANA

Orientador
  • LUIS MORETTO NETO
Aluno
  • GABRIELA CORDIOLI COTO

Conteúdo

A batalha das mina (bm), batalha de rap para mulheres que ocorre no centro da cidade de florianópolis desde 2016, tem despontando na cena hip hop local como um movimento feminista autogestionário e horizontal, que surgiu em contraposição a práticas opressivas vivenciadas cotidianamente por mulheres rappers em outras batalhas, contestando formas de ser e agir referentes às relações de gênero dentro de um movimento que se propõe lutar contra o modo de produção capitalista, mas que reproduz suas contradições. a vivência da bm, entretanto, trouxe à tona ambiguidades vivenciadas intra-gênero, evidenciando questões referentes à raça e à classe social que produziram tensões e assimetrias dentro da batalha das mina, bem como reflexões importantes em termos de construção de uma práxis eminentemente libertadora, engajada com as origens do hip hop e com a realidade social. e sendo a práxis feminista libertadora construída a partir da vivência de mulheres comuns e da crítica à vida cotidiana, nos moldes definidos por lefebvre (2002), assumindo a totalidade das relações sociais marcadas por opressões de gênero, raça a classe social – o nó de opressões de heleith saffioti (1979) – esta tese objetivou identificar em que medida a experiência da batalha das mina possibilita a construção de uma práxis feminista libertadora que irrompa a cotidianidade da vida cotidiana. por meio de pesquisa de campo, pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas com mc’s integrantes da batalha das mina, foi possível identificar a produção de novas representações atreladas ao gênero feminino, novas formas de ser e agir que irrompem a cotidianidade programada da vida cotidiana. ainda assim, em se pensando em um horizonte transformador a partir de práticas construídas horizontalmente, como proposto pelo coletivo, foi possível perceber que a exaltação de identidades fixas e pré-estabelecidas do que é ser mulher, negra e da periferia, que em alguns momentos instaura ambiguidades e fragmentações que impossibilitam a assunção da uma identidade mais ampla, a de classe, necessária para compreender as opressões cotidianas a partir da totalidade das relações sociais.

Índice de Shannon: 3.33264

Índice de Gini: 0.826019

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,71% 4,23% 4,52% 3,87% 38,23% 2,57% 3,39% 4,50% 4,42% 4,80% 7,20% 4,19% 2,43% 3,47% 2,37% 6,08%
ODS Predominates
ODS 5
ODS 1

3,71%

ODS 2

4,23%

ODS 3

4,52%

ODS 4

3,87%

ODS 5

38,23%

ODS 6

2,57%

ODS 7

3,39%

ODS 8

4,50%

ODS 9

4,42%

ODS 10

4,80%

ODS 11

7,20%

ODS 12

4,19%

ODS 13

2,43%

ODS 14

3,47%

ODS 15

2,37%

ODS 16

6,08%