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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Aquicultura

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: PATOLOGIA DO BERBIGÃO (BIVALVIA, VENERIDAE) NO LITORAL CATARINENSE

Orientador
  • AIME RACHEL MAGENTA MAGALHAES
Aluno
  • MARCELO VALDENESIO FORTUNATO

Conteúdo

No brasil, o cultivo de moluscos de areia ainda é inexistente. no entanto, podemos destacar a extração de várias espécies, como anomalocardia brasiliana (gmelin, 1791), que possui grande importância sócio-econômica, principalmente para as comunidades litorâneas tradicionais das regiões nordeste e sul. diversos grupos de organismos apresentam espécies patogênicas para moluscos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, trematódeos, cestódeos, nematódeos, copépodes e decápodes. a presença de parasitos pode retardar o crescimento, diminuir o potencial reprodutivo, a resistência ao estresse e a sobrevivência dos moluscos. as enfermidades afetam a saúde dos bivalves marinhos em várias partes do mundo e comprometem não só a produção de cultivo, mas também o extrativismo. a reserva marinha extrativista do pirajubaé (resex), localizada na ilha de santa catarina, brasil, foi criada devido ao importante estoque natural do berbigão anomalocardia brasiliana (gmelin, 1791), molusco de areia que sustenta a atividade de explotação pela comunidade local. no verão de 2015 foi relatada a mortalidade em massa desses bivalves, cuja causa ainda não foi esclarecida. o objetivo dessa pesquisa foi estudar os patógenos de berbigões a. brasiliana distribuídos ao longo do litoral de santa catarina, de forma a contribuir para a compreensão das causas da mortalidade. as coletas de anomalocardia brasiliana foram realizadas entre os meses de abril de 2017 a fevereiro de 2018, nos municípios de florianópolis (resex) e palhoça, onde ocorreram o registro de mortalidades, imbituba e são francisco do sul, onde não houve o registro desse fenômeno, sendo uma coleta por estação do ano em cada local, totalizando 870 berbigões. foram aferidas a temperatura e a salinidade da água do mar e o comprimento dos berbigões. na análise microscópica de patógenos de notificação obrigatória, foi adotado o protocolo definido pela oie, incluindo a técnica rftm. na análise histológica foi registrado o sexo do animal, a presença de parasitos e de alterações nos tecidos dos berbigões. análises estatísticas foram aplicadas nos cálculos de prevalência e infestação. os resultados mostram a presença de 10 diferentes organismos em associação com os berbigões, dos quais destacam-se em alta prevalência (n=23/30) e intensidade (43,1% de tecido do patógeno na região da gônada), na amostragem do outono, os esporocistos de trematódeos, contendo larvas cercárias em diferentes estágios de desenvolvimento.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.54044

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,58% 9,61% 14,10% 2,56% 3,44% 6,37% 2,95% 2,99% 5,19% 2,43% 4,36% 3,14% 4,76% 26,45% 5,49% 3,59%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

2,58%

ODS 2

9,61%

ODS 3

14,10%

ODS 4

2,56%

ODS 5

3,44%

ODS 6

6,37%

ODS 7

2,95%

ODS 8

2,99%

ODS 9

5,19%

ODS 10

2,43%

ODS 11

4,36%

ODS 12

3,14%

ODS 13

4,76%

ODS 14

26,45%

ODS 15

5,49%

ODS 16

3,59%