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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmácia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: DETERMINAÇÃO MOLECULAR DOS SOROTIPOS CAPSULARES E PERFIL DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS EM STREPTOCOCCUS AGALACTIAE ISOLADOS DE PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO/UFSC NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS/SC.

Orientador
  • MARIA CLAUDIA SANTOS DA SILVA
Aluno
  • EDUARDO VENANCIO ALVES

Conteúdo

Introdução. streptococcus agalactiae (estreptococo do grupo b – egb), reconhecido patógeno em neonatos e gestantes, tem emergido como importante agente infeccioso em pacientes adultos. conhecer a epidemiologia das infecções por egb e os padrões locais de sensibilidade aos antimicrobianos, bem como o conhecimento da distribuição dos sorotipos pode contribuir com a orientação na escolha da antibioticoterapia e consequentemente, na eficácia das vacinas disponíveis. objetivos. determinar os sorotipos capsulares circulantes, suas associações com diferentes sítios anatômicos e o perfil de sensibilidade antimicrobiana dos isolados de egb, entre pacientes atendidos no hospital universitário da universidade federal de santa catarina. métodos. foram avaliados 233 egb isolados de diferentes amostras clínicas em 2016. a determinação dos sorotipos capsulares foi realizada por pcr, e o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos por disco difusão, complementado por pesquisa dos principais genes de resistência (pcr). resultados. os sorotipos detectados mais frequentemente foram ia (44%), v (24%) e ii (17%), além de iii (6%), ib (6%), ix (2%) e iv (1%). os sorotipos ii e iii foram predominantemente associados à infecção (54% e 53%, respectivamente), por outro lado, ia foi relacionado à colonização em gestantes em 68% dos casos. não foi detectada resistência à penicilina, levofloxacina, linezolida e vancomicina. a sensibilidade à tetraciclina foi observada em apenas 20,1% dos isolados, norfloxacino em 55,8%, eritromicina em 73,8%, azitromicina em 74,7% e clindamicina em 84,1%. o principal fenótipo de resistência à eritromicina/clindamicina foi o induzível (52,5%), dos quais 87,5% carreava o gene ermtr, além do fenótipo m (39,3%), todos carreando o gene mefa/e, e em apenas 8,2% de resistência à clindamicina foi constitutiva, todos carreando o gene ermb. a presença de mefa/e associada ao gene ermtr ou ermb foi observada entre os isolados resistentes à eritromicina (11,5% e 1,6%, respectivamente), principalmente no fenótipo induzível (75%). os genes associados à resistência foram detectados em 5,8% dos isolados sensíveis. os sorotipos v e iii destacaram-se entre os isolados resistentes. as altas taxas de resistência observadas no estudo contraindicam o uso de macrolídeos como terapia empírica na região estudada. além disso, a elevada prevalência do sorotipo v, além de diferir dos demais estudos brasileiros, reflete a necessidade de vigilância continuada dos sorotipos circulantes de s. agalactiae na grande florianópolis devido a preocupante associação com resistência antimicrobiana. os resultados evidenciam a relevância do conhecimento sobre a distribuição dos sorotipos se deve principalmente ao desenvolvimento de vacinas multivalentes anti egb, direcionadas aos principais sorotipos circulantes no mundo, como importante ferramenta, especialmente para prevenção da sepse neonatal.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.93601

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,63% 6,65% 12,70% 7,65% 5,27% 4,61% 5,35% 6,67% 7,74% 6,02% 7,34% 4,45% 4,17% 5,57% 5,10% 6,09%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,63%

ODS 2

6,65%

ODS 3

12,70%

ODS 4

7,65%

ODS 5

5,27%

ODS 6

4,61%

ODS 7

5,35%

ODS 8

6,67%

ODS 9

7,74%

ODS 10

6,02%

ODS 11

7,34%

ODS 12

4,45%

ODS 13

4,17%

ODS 14

5,57%

ODS 15

5,10%

ODS 16

6,09%