
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA PROMOVENDO A DIVERGÊNCIA DE PADRÕES DE CORES EM PEIXES RECIFAIS
Orientador
- SERGIO RICARDO FLOETER
Aluno
- THIAGO MATHEUS JANTSCH FIUZA
Conteúdo
Recifes de corais estão entre os ecossistemas mais diversos do planeta mesmo representando uma pequena porção dos oceanos. as espécies encontradas nesses ambientes exibem uma grande variedade de padrões de cores, dentre elas os peixes. os peixes recifais, como conhecemos hoje em dia, são geologicamente recentes e suas principais funções ecológicas foram estabelecidas há cerca de 20 milhões de anos. desde o mioceno até os dias de hoje, as linhagens de peixes recifais ainda estão se diversificando, mas aparentemente a única novidade evolutiva são as variações em padrões de cores. pesquisas demonstram que em certos grupos de espécies aparentadas que vivem em simpatria tendem a ser mais diferentes uma das outras do que espécies aparentadas que vivem em alopatria. aqui testamos a hipótese de que há maior diferença entre os padrões de cores de espécies filogeneticamente aparentadas que vivem em simpatria em comparação com aquelas que vivem em alopatria. para isso selecionamos oito clados (totalizando 47 espécies) dentro de cinco famílias características de peixes recifais (grammatidae, pomacanthidae, lutjanidae, labridae e pseudochromidae). os clados estudados foram selecionados por terem uma composição mista de espécies simpátricas e alopátricas. nós então compilamos fotografias para cada espécie e usamos softwares de análise de imagens para quantificar diferenças nas cores e padrões. nós utilizamos dois métodos complementares (colordistance e patternize) para avaliar a variação presente entre cores dentro desses grupos de peixes, também como nos padrões de cor. para sete dos oito clados testados, as médias dos índices de colordistance e patternize foram substancialmente maiores (i.e. indicando uma maior diferença nos padrões de cores) em espécies simpátricas em comparação com espécies alopátricas. as médias totais dos índices tanto para colordistance quanto para patternize também foram maiores em pares de espécies simpátricas comparadas às espécies alopátricas. esses resultados corroboram nossa hipótese da influência da distribuição geográfica das espécies na divergência de padrões de cores. esse padrão observado pode ser resultado de um ou mais dos seguintes fenômenos biológicos: reforço de barreiras pré-zigóticas, deslocamento de caractere reprodutivo e fatores de genéticos conhecidos como atributos mágicos magic traits. além disso, os resultados demonstram que esses fenômenos ocorrem amplamente em diferentes famílias de peixes recifais. mas as comparações entre espécies irmãs e não-irmãs também demonstraram que um maior tempo de divergência entre as espécies faz com que as espécies não-irmãs apresentem uma média de dissimilaridade, nos dois índices utilizados, maior do que as espécies irmãs independente da distribuição geográfica.
Índice de Shannon: 3.35488
Índice de Gini: 0.8278
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,90% | 3,74% | 6,07% | 5,34% | 4,45% | 3,11% | 3,81% | 4,50% | 4,58% | 4,26% | 4,58% | 2,85% | 2,91% | 38,14% | 3,30% | 3,46% |
ODS Predominates


4,90%

3,74%

6,07%

5,34%

4,45%

3,11%

3,81%

4,50%

4,58%

4,26%

4,58%

2,85%

2,91%

38,14%

3,30%

3,46%