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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: RELAÇÕES ENTRE TEMPERAMENTO DE PRÉ-ESCOLARES E COPARENTALIDADE EM FAMÍLIAS BIPARENTAIS

Orientador
  • MAURO LUIS VIEIRA
Aluno
  • MONICA BARRETO

Conteúdo

A presente pesquisa teve como objetivo analisar a relação entre o temperamento de meninos e meninas pré-escolares e a coparentalidade de mães e pais em famílias biparentais heteroafetivas com o amparo teórico da teoria estrutural e da teoria unificada do desenvolvimento humano. trata-se de um estudo transversal, de caráter exploratório, descritivo e correlacional. os participantes foram 170 famílias biparentais com criança pré-escolar. as mães responderam ao questionário sociodemográfico e ao questionário de comportamento das crianças (children's behavior questionnaire - cbq), versão very short. mães e pais responderam a escala da relação coparental (erc - coparenting relationship scale crs). o método proposto incluiu estatísticas descritivas e inferenciais com cálculo de média, desvio padrão, frequência, teste t, correlação de pearson e regressão linear múltipla para avaliação de moderação pelo sexo da criança. a amostra foi predominantemente de família nuclear com mães e pais biológicos de todos os filhos, com alto grau de escolaridade e jornada de trabalho de 30 a 40 horas semanais. na avaliação do temperamento da criança, meninos e meninas tiveram média mais alta no fator controle com esforço, com diferença significativa nesse fator a favor das meninas. a coparentalidade foi avaliada por mães e pais de forma positiva. no escore geral, as respostas de mães e pais indicam semelhança na percepção deles sobre a relação coparental, e o sexo da criança pareceu não interferir na forma como mães e pais percebem a relação coparental. no entanto, em relação às dimensões da coparentalidade apareceram diferenças entre pais e mães, bem como em famílias de meninos ou de meninas. em relação aos modelos preditivos do temperamento e da coparentalidade, no modelo 1, sem moderação do sexo da criança, extroversão e controle com esforço foram preditores da coparentalidade materna e essa, por sua vez, foi preditora dos mesmos fatores. o temperamento não foi preditor da coparentalidade paterna, no entanto ela prediz extroversão, afeto negativo e controle com esforço. no modelo 2, o sexo da criança moderou a relação entre coparentalidade de mães e pais e o temperamento, com diferenças entre meninos e meninas nos fatores afeto negativo e extroversão. a extroversão em meninos prediz negativamente a coparentalidade de mães e pais, para as mães e meninas essa relação deixa de existir. para os pais e meninas essa relação passa a ser positiva e é também verdadeira quando a coparentalidade do pai é preditora. o afeto negativo em meninos prediz positivamente a coparentalidade paterna, no entanto, para as meninas e para a coparentalidade materna não aparece essa relação. o afeto negativo como desfecho relaciona-se positivamente com a coparentalidade paterna e negativamente com a coparentalidade materna, não há interferência quando diz respeito às meninas. tais resultados apontam para a importância dos estudos sobre diferenças e crenças de gênero e as implicações delas no desenvolvimento infantil e nas relações familiares.

Índice de Shannon: 3.812

Índice de Gini: 0.916449

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
7,62% 5,17% 6,74% 9,55% 18,56% 3,41% 4,07% 5,72% 5,36% 5,40% 5,08% 3,91% 3,23% 4,61% 3,43% 8,14%
ODS Predominates
ODS 5
ODS 1

7,62%

ODS 2

5,17%

ODS 3

6,74%

ODS 4

9,55%

ODS 5

18,56%

ODS 6

3,41%

ODS 7

4,07%

ODS 8

5,72%

ODS 9

5,36%

ODS 10

5,40%

ODS 11

5,08%

ODS 12

3,91%

ODS 13

3,23%

ODS 14

4,61%

ODS 15

3,43%

ODS 16

8,14%