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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: O DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS NA PERSPECTIVA DOS DESAFIOS DA PÓS-MODERNIDADE: DIRETRIZES SOB O OLHAR DA TEORIA DA COMPLEXIDADE E DA ANÁLISE DE DOMÍNIO

Orientador
  • LIGIA MARIA ARRUDA CAFE
Aluno
  • LILIANE VIEIRA PINHEIRO

Conteúdo

Pesquisa que propôs diretrizes para o desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias inspiradas na teoria da complexidade e na análise de domínio. considera que a sociedade pós-moderna requer que as bibliotecas universitárias realcem o seu papel como centros do saber e desenvolvam suas coleções, como resultado do planejamento no desenvolvimento de coleções, para ampliar o seu escopo de atuação sem ofuscar sua missão tradicional de subsidiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na instituição. define como questão de pesquisa: com base na teoria da complexidade e na análise de domínio é possível traçar diretrizes para o desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias de forma a enfrentar os desafios da pós-modernidade? buscou aporte teórico na teoria da complexidade de morin e no paradigma social da ciência da informação, mais especificamente na análise de domínio de hjørland, para pensar como poderiam ser tecidas diretrizes para o desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias considerando os distintos fios para um olhar mais complexo, flexível e múltiplo para esse objeto de estudo. estabelece como caminho metodológico para obtenção das respostas necessárias os pressupostos da teoria da complexidade e a perspectiva qualitativa para a abordagem do problema. para tal, conta com quatro dimensões de análise, denominadas de epistemológica, guiada pela analogia entre os fundamentos da teoria da complexidade e da noção de análise de domínio; do pensamento registrado, tendo a pesquisa bibliográfica como fonte de dados para detectar o pensamento sobre o desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias na literatura internacional; do pensamento institucionalizado com o emprego da pesquisa documental nas políticas das bibliotecas universitárias federais; e do pensamento vigente com a realização de entrevistas com os gestores desse processo nas bibliotecas universitárias federais brasileiras. obtém como principais resultados a partir das dimensões analisadas: o desenvolvimento de coleções engloba inúmeros elementos e enfrenta dificuldades com as limitações orçamentárias que impulsionam a busca por alternativas, como os programas de doação, intercâmbio e compartilhamento de recursos; as coleções são formadas por diversos materiais; a seleção orientada pelo atendimento às demandas da instituição, considerando principalmente bibliografias e indicações de docentes; a participação da comunidade acadêmica é cada vez mais requerida, inclusive na elaboração da política, que deve ser alinhada à missão da instituição e atualizada constantemente; as decisões sobre os materiais incorporados às coleções são baseadas nos usuários e nas demandas; a avaliação da coleção é baseada principalmente no uso dos materiais, que tem sido considerado associado à falta de espaço físico para o desbaste de materiais. propõe o pensar nas diretrizes usando o anel tetralógico de morin, buscando levar à reflexão sobre as possibilidades e as diversidades de aspectos que podem interferir no desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias brasileiras. conclui que pensar sobre as diretrizes para o desenvolvimento de coleções, adotando a perspectiva social da análise de domínio e baseado no anel tetralógico de morin, contribui para o desnudamento de questões que envolvem esse processo em bibliotecas universitárias, com base na interação de elementos provenientes da ordem/desordem/organização, mostra que o desenvolvimento de coleções pode refletir a identidade dessas bibliotecas, reforçar o seu papel como instituições do saber e como participantes ativas no processo de aprendizagem nas universidades, e que, ainda, possam corresponder aos anseios da comunidade e ao mesmo tempo preservar a herança cultural e científica da humanidade.

Índice de Shannon: 3.5223

Índice de Gini: 0.88265

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,10% 3,67% 2,88% 17,94% 3,94% 2,25% 1,98% 3,45% 11,62% 3,17% 8,04% 4,04% 4,05% 2,79% 4,41% 22,68%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

3,10%

ODS 2

3,67%

ODS 3

2,88%

ODS 4

17,94%

ODS 5

3,94%

ODS 6

2,25%

ODS 7

1,98%

ODS 8

3,45%

ODS 9

11,62%

ODS 10

3,17%

ODS 11

8,04%

ODS 12

4,04%

ODS 13

4,05%

ODS 14

2,79%

ODS 15

4,41%

ODS 16

22,68%