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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Tese

Título: A NASALIDADE VOCÁLICA DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: CONTRIBUIÇÕES DE UMA ANÁLISE ACÚSTICA E AERODINÂMICA DA FALA

Orientador
  • IZABEL CHRISTINE SEARA
Aluno
  • CLARA SIMONE IGNACIO DE MENDONCA

Conteúdo

Esta pesquisa teve como objetivo realizar uma caracterização acústica e aerodinâmica da nasalidade vocálica do português brasileiro, variedade dialetal florianopolitana. investigamos os parâmetros acústicos de duração, frequências orais e nasais das vogais nasalizadas do pb. realizamos um estudo aerodinâmico, utilizando dois dispositivos: o piezoelétrico e o microfone nasal. o uso conjunto das técnicas acústicas e aerodinâmicas fornecem informações indiretas sobre o movimento do esfíncter velofaríngeo. a partir das informações acústicas e aerodinâmicas, realizamos um estudo qualitativo das vogais nasais e nasalizadas do pb, a fim de identificar semelhanças e diferenças entre esses tipos de vogais. realizamos também um estudo quantitativo de duração, frequência e de mensuração dos índices de fluxo aéreo nasal e oral. o corpus de pesquisa foi formado por logatomas, o que permitiu testar as cinco vogais do pb, em contextos anteriores e posteriores diversos, bem como de tonicidade e o sexo. concluímos que as vogais nasais apresentam maior duração do que as orais e nasalizadas. as frequências f1 e f2 da vogal nasal baixa [a] são as mais afetadas pelo efeito da nasalidade. f1 abaixa, o que indica a elevação da língua, e f2 aumenta, o que indica a anteriorização da língua na emissão dessa vogal nasal. nas vogais nasalizadas, a consoante palatal é a que mais coarticula com as vogais que a antecedem, seguida da alveolar e por último da bilabial. o fluxo aéreo nasal (fan) é mais elevado nas vogais altas. no pb, a nasalização é regressiva e progressiva. além das contribuições para o campo linguístico, essa pesquisa pode ser útil também para a área de fonoaudiologia, pois de posse dos padrões de normalidade da nasalidade vocálica, é possível avaliar a disfunção velofaríngea, bem como monitorar as terapias de reabilitação através de dois dispositivos de uso simples e não invasivo, que são o piezoelétrico e o microfone nasal.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.96892

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,40% 7,71% 7,06% 6,25% 5,83% 4,64% 5,37% 5,52% 7,32% 5,54% 7,11% 5,22% 5,96% 5,23% 7,01% 9,83%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

4,40%

ODS 2

7,71%

ODS 3

7,06%

ODS 4

6,25%

ODS 5

5,83%

ODS 6

4,64%

ODS 7

5,37%

ODS 8

5,52%

ODS 9

7,32%

ODS 10

5,54%

ODS 11

7,11%

ODS 12

5,22%

ODS 13

5,96%

ODS 14

5,23%

ODS 15

7,01%

ODS 16

9,83%