
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Comunicação e Expressão
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE LIBRAS COMO L2 PARA CRIANÇAS OUVINTES NO CONTEXTO DE ESCOLAS REGULARES INCLUSIVAS
Orientador
- TARCISIO DE ARANTES LEITE
Aluno
- DANIELLE VANESSA COSTA SOUSA
Conteúdo
Pesquisas sobre o ensino de libras como l2 para crianças ouvintes ainda são incipientes e, visando contribuir com a expansão deste campo, a presente pesquisa envolveu a realização de atividades lúdicas em libras com turmas de crianças ouvintes, bem como uma reflexão crítica sobre esse processo. o objetivo geral do projeto foi o de introduzir e aprimorar o ensino da libras como l2 no contexto da educação infantil, explorando ideias do campo de metodologias de ensino de l2 nessas atividades, envolvendo educadores ouvintes e surdos ao longo das diferentes etapas da pesquisa e buscando identificar os aspectos socioculturais e situacionais que se mostravam relevantes no processo. de modo a fundamentar teoricamente essa reflexão, voltamos nossa atenção para os campos da educação bilíngue/plurilíngue (césar; cavalcanti, 2007; garcia, 2009, leite, 2008; mccleary, 2006), em especial a educação voltada a grupos sociais e linguísticos minoritários (césar; cavalcanti, 2007; maher, 2007), tal como a educação de pessoas surdas (capovilla, 2000; skliar, 2000; wilcox, 1994). nesse campo, consideramos como possíveis concepções acerca da surdez e da libras (stokoe, 1960; klima e bellugi, 1979; mccleary e viotti, 2011) que podem orientar a relação entre pessoas surdas e ouvintes. além disso, pelo fato de nossa análise estar centrada na dinâmica de um encontro interacional, abordamos também na fundamentação teórica as estruturas de participação dos sujeitos nos encontros interacionais (carvalho e ostermann, 2007; braz aquino e salomão, 2005; cadzen, 2001; duranti, 1997; favorito; freire, 2007; garcez, 2006, 2013; goffman, 1986, 2002). para desenvolver essa pesquisa, a pesquisa-ação foi a abordagem metodológica central (chizzotti, 2001; franco, 2005; tripp, 2005; thiollent, 2011). ela orientou tanto a formulação dos objetivos gerais e específicos quanto o processo de geração de dados, que envolveu 3 ciclos de atividades com cerca de 4 meses cada um. apesar disso, para fins deste relatório, optamos por uma análise centrada não no processo global da pesquisa-ação, mas sim na compreensão sobre a dinâmica interacional de um dos encontros, que nos pareceu particularmente relevante no contexto da pesquisa. na análise, exploramos as características da participação da professora da turma, da bolsista surda, das crianças e da pesquisadora/intérprete numa atividade que envolvia contação de histórias em libras. essa análise interacional serviu como ponto inicial para a triangulação dos dados, incluindo os diários de campo, o documento do plano da atividade e as avaliações das participantes após o encontro, reunidas por meio de entrevistas presenciais e por e-mail. como resultados, apontamos quatro questões socioculturais e situacionais que se destacaram como relevantes para uma reflexão acerca da criação de ambientes inclusivos envolvendo pessoas surdas e ouvintes: à docência compartilhada entre a professora e a bolsista; a adequação da dinâmica interacional à pessoa surda; a abordagem da libras e da surdez como objetos de ensino; e as estratégias de contextualização da libras para aprendizes iniciantes. como conclusão, constatamos que a dinâmica interacional dos encontros envolvendo pessoas surdas e ouvintes merece uma atenção especial por parte de quaisquer agentes interessados em promover a universalização da libras em escolas regulares ou em outros ambientes inclusivos.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.84563
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,69% | 3,58% | 3,13% | 51,49% | 3,24% | 1,90% | 1,76% | 3,87% | 5,16% | 2,54% | 2,76% | 1,95% | 3,11% | 2,60% | 3,28% | 6,93% |
ODS Predominates


2,69%

3,58%

3,13%

51,49%

3,24%

1,90%

1,76%

3,87%

5,16%

2,54%

2,76%

1,95%

3,11%

2,60%

3,28%

6,93%