
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Educação
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Dissertação
Título: DITIRAMBOS DE CRIANÇA A POTÊNCIA E A TRAGÉDIA DAS NOVAS E MESMAS FORMAÇÕES
Orientador
- LUCIA SCHNEIDER HARDT
Aluno
- LAURA GRASIELA OLIVEIRA
Conteúdo
O estudo se inicia com a análise da crítica nietzschiana ao racionalismo socrático, articulada ao que irá se revelar como as bases do modelo iluminista de aprendizagem, defendido aqui como insuficiente da perspectiva que reflete sobre o desenvolvimento formativo constituinte do humano. para tal adágio, será desenvolvida um breve estudo sobre o culto grego ao mito, contraposto ao modelo formativo moderno. a figura simbólica de dionísio, elogiada por nietzsche enquanto formadora do ethos grego, é pareada então com a potência própria da criança e a argumentação visa demonstrar que tais aspectos não são calculados pelo modo puramente racionalista de construção de mundo, apesar de constitutivos do ser. o estudo se desenvolve analisando o conceito de devir, a brincadeira enquanto ingrediente próprio da capacidade humana em criar regras e invoca a finitude enquanto modalidade não apenas da presença e sim do próprio mundo. interligando a ideia de maturidade com o desenvolvimento da razão e o de natureza humana ao que é próprio de cada um, ou seja, o prosseguir do nascimento até a vida adulta e a figura da criança enquanto devir, o debate aqui fomentado indica que a potência inventiva e criativa seria natural ao humano, enquanto que o pensamento racionalista, colocado como maturidade, acabaria por colocar o humano no fim da própria história: despotencializado do que lhe é próprio, voltado a uma faceta de seu ser, este humano, colocado desta forma, não poderia então, sob tais condições, transvalorar à sua condição - servil, antinatural - eis uma anti-tragédia da formação moderna, justamente porque não finda. o estudo se encaminha então para a afirmação de que a rigidez das instituições educacionais não é o que solidifica a tradição, o que o faz é justamente a potência inventiva, seu oposto. longe de querer prescrever uma nova forma de pedagogia, o presente trabalho, ao elogiar a obra nietzschiana, convida a potência de cada um a criar as próprias conclusões sobre como tornar-se quem se é, mas nunca quem se deve ser
Índice de Shannon: 3.59834
Índice de Gini: 0.880139
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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6,49% | 4,78% | 3,84% | 7,26% | 6,35% | 2,80% | 7,15% | 4,68% | 5,41% | 3,71% | 5,79% | 3,38% | 3,28% | 3,21% | 3,12% | 28,74% |
ODS Predominates


6,49%

4,78%

3,84%

7,26%

6,35%

2,80%

7,15%

4,68%

5,41%

3,71%

5,79%

3,38%

3,28%

3,21%

3,12%

28,74%