
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA COM AMPUTAÇÃO: ANÁLISE BIOPOLÍTICA
Orientador
- MARA AMBROSINA DE OLIVEIRA VARGAS
Aluno
- ANA MARIA FERNANDES BORGES MARQUES
Conteúdo
Em algum momento da vida, a deficiência fará parte do cotidiano das pessoas. neste estudo, considerou-se a pertinência da discussão biopolítica ao abordar a atenção à saúde das pessoas com amputação. a biopolítica é destacada por michel foucault como um poder sobre a vida e estabelece-se como reguladora da população, por meio de ferramentas que possibilitam e asseguram a vida. os sistemas de regulação são aqui representados pelas políticas públicas em saúde. assim, apresenta-se como tese: as políticas públicas, como um operador biopolítico, expressam um discurso que demarca e dá visibilidade às condições de saúde da pessoa com amputação no cenário da atenção à saúde, privilegiando determinados processos de reabilitação, recuperação e inserção social, mas que se distancia dos discursos dos enfermeiros e das pessoas com amputação. o estudo seguiu o método qualitativo, analítico, com referencial teórico-filosófico em biopolítica. são objetivos: analisar a atenção à saúde da pessoa com amputação na perspectiva dessas e dos enfermeiros; compreender como as políticas públicas dispõem e ordenam dispositivos de atenção à saúde na perspectiva dos enfermeiros e das pessoas com amputação; analisar de que modo as políticas públicas demarcam e determinam o processo de reabilitação, recuperação, prevenção e inserção socioeconômica da pessoa com amputação; problematizar as estratégias biopolíticas em prol da atenção à saúde da pessoa com amputação; compreender o modo como a promoção da saúde se expressa na atenção à saúde da pessoa com amputação. compuseram o material empírico do estudo: entrevistas semiestruturadas com 21 enfermeiros e sete pessoas com amputação; a análise documental das políticas em prol das pessoas com deficiência/amputação. os dados foram organizados no software atlasti e sua análise deu-se pelo referencial da análise do discurso em foucault. dos resultados, emergiram três manuscritos: o saber-poder delimitando a atenção à saúde da pessoa com amputação; políticas públicas delimitando modos de atenção à saúde para a pessoa com amputação; promoção da saúde: estratégia a determinar a atenção à saúde para a pessoa com amputação. a política pública valoriza a atenção básica, e por meio desta, a pessoa com amputação deveria receber atendimento em consonância com a promoção da saúde, prevenção de agravos, desvelando suas necessidades, garantindo o acesso ao cuidado, visando à manutenção da saúde. em contrapartida, o discurso que circula como verdade mostra o desconhecimento político e social dos enfermeiros sobre a complexidade da atenção à saúde das pessoas com amputação, assim como a vulnerabilidade dessas diante do predomínio do discurso biomédico do profissional da saúde e da lacuna na infraestrutura física e de materiais. esperar-se-ia a continuidade do cuidado com a circulação de forma fluida pela rede de atenção, com a efetivação de cada etapa do processo de reabilitação pelo profissional de saúde, não se restringindo somente pelas orientações repassadas à pessoa com amputação. no entanto, o que se apresenta por meio do discurso proferido no decorrer desse estudo, são aspectos que não classificam o atendimento em rede, e sim em cuidados isolados, nos quais a pessoa é quem põe em movimento seu acesso nos diferentes níveis de atenção.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 0.0780426
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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ODS Predominates


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