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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AVALIAÇÃO DO ENVOLVIMENTO DA NEUROGÊNESE NO EFEITO TIPO-ANTIDEPRESSIVO DA AGMATINA

Orientador
  • ANA LUCIA SEVERO RODRIGUES
Aluno
  • GISLAINE OLESCOWICZ

Conteúdo

A neurôgenese adulta encontra-se diminuida em pacientes com depressão e tem se demonstrado que a resposta comportamental a fármacos antidepressivos é dependente do aumento da neurogênese. a agmatina é uma amina endógena cuja administração exógena apresenta ação antidepressiva em roedores e humanos. o presente estudo investigou o efeito do tratamento crônico com agmatina em um modelo animal de estresse induzido pela administração crônica de corticosterona em camundongos, asssim como seus efeitos sobre a proliferação celular, diferenciação neuronal e complexidade dendrítica no hipocampo. a administração crônica de corticosterona (20 mg/kg, p.o., 21 dias) aumentou o tempo de imobilidade no teste da suspensão pela cauda (tsc), efeito que foi revertido pela co-administração de agmatina (0,1 mg/kg, p.o., 21 dias) ou fluoxetina (10 mg/kg, p.o., 21 dias – controle positivo), mas não causou comportamento anedônico no teste de borrifagem de sacarose (tbs) teste. devido à correlação entre depressão e ansiedade, avaliamos o comportamento ansioso dos animais na arena do campo aberto. a administração crônica de corticosterona não alterou o comportamento tipo-ansioso dos animais, porém a agmatina apresentou um efeito ansiolítico, evidenciado pelo aumento no número de entradas no centro do campo aberto. considerando as evidências na literatura quanto ao aumento da neurogênese promovida pela administração crônica de antidepressivos convencionais, avaliamos o efeito da agmatina na proliferação celular e na diferenciação neuronal na zona subgranular (zsg) do giro denteado (gd) do hipocampo, nas subregiões dorsal e ventral. o protocolo de administração crônica de corticosterona diminuiu a proliferação celular em todo o gd do hipocampo, resultado evidenciado pela diminuição de células ki-67 e pcna positivas, bem como nas subregiões ventral e dorsal (demonstrado apenas pelo marcador ki-67). o tratamento com agmatina ou fluoxetina reverteu a diminuição da proliferação celular causada pela exposição dos animais à corticosterona. no entanto, o tratamento crônico com corticosterona não foi capaz de reduzir a diferenciação neuronal, quando avaliado o gd todo e as subregiões separadamente (demonstrado pelos marcadores de diferenciação neurod e dcx). em contrapartida o tratamento com agmatina aumentou a diferenciação neuronal (demonstrado pelo marcador dcx) em todo gd e também nas subregiões ventral e dorsal do hipocampo, de forma semelhante ao resultado observado com o antidepressivo clássico fluoxetina (demonstrado pelo marcador neurod e dcx). além de aumentar o número de neurônios imaturos (células dcx positivas), a agmatina foi capaz de aumentar a complexidade dendrítica tanto na arborização dendrítica quanto no comprimento dos dendritos de todo o gd hipocampal, sendo este efeito mais evidente na porção ventral. em conjunto, os resultados indicam que a agmatina possui propriedades pró-neurogênicas , sugerindo que esta pode se constituir em uma nova alternativa terapêutica para o tratamento da depressão associada ao estresse.

Índice de Shannon: 3.8694

Índice de Gini: 0.922778

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,42% 5,49% 16,73% 5,31% 5,09% 5,66% 4,28% 5,90% 4,80% 6,04% 5,65% 5,77% 3,36% 6,47% 5,01% 10,02%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,42%

ODS 2

5,49%

ODS 3

16,73%

ODS 4

5,31%

ODS 5

5,09%

ODS 6

5,66%

ODS 7

4,28%

ODS 8

5,90%

ODS 9

4,80%

ODS 10

6,04%

ODS 11

5,65%

ODS 12

5,77%

ODS 13

3,36%

ODS 14

6,47%

ODS 15

5,01%

ODS 16

10,02%