
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: ESTUDO DO EFEITO PROTETOR DA ATORVASTATINA E DOS EVENTOS INICIAIS DA NEUROTOXICIDADE INDUZIDA PELO PEPTÍDEO ¿-AMILÓIDE (A¿ 1-40) EM CAMUNDONGOS
Orientador
- CARLA INES TASCA
Aluno
- WAGNER CARBOLIN MARTINS
Conteúdo
A doença de alzheimer (da) é uma enfermidade neurológica que afeta grande parte da população mundial. é caracterizada por perda de memória, demência progressiva, alterações de comportamento e incapacidade para as atividades rotineiras. histopatologicamente, a da apresenta a formação de placas pela agregação de peptídeos ¿-amilóide (a¿) e emaranhados neurofibrilares, devido à hiperfosforilação da proteína tau. o objetivo deste estudo foi investigar alterações na expressão gênica e proteica envolvidas na da e avaliar os mecanismos envolvidos em eventos iniciais da toxicidade do peptídeo a¿1-40 após infusão intracerebroventricular (i.c.v.). além disto, avaliar se o pré-tratamento com atorvastatina previne os efeitos tóxicos deste peptídeo. camundongos albinos swiss machos adultos foram tratados com atorvastatina 10 mg/kg/dia, oralmente, ou veículo (solução salina, 0,9%) durante 7 dias. no sétimo dia a forma agregada de a¿1-40 (i.c.v., 400 pmol/sítio) ou salina (veículo) foi administrada. após 24h, os animais foram eutanasiados para as análises bioquímicas. os resultados mostram que a atorvastatina é capaz de prevenir a redução da expressão gênica da proteína pós-sináptica psd-95, da subunidade glun1 do receptor nmda e dos transportadores glutamatérgicos glast e glt-1 provocados pela infusão de a¿1-40 no hipocampo. o a¿ promoveu diminuição na expressão proteica de bdnf e aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio (eros) e nitrogênio (erns). o pré-tratamento com atorvastatina foi capaz de reduzir o aumento de eros e erns. através da avaliação da funcionalidade mitocondrial por respirometria de alta resolução, observamos que o a¿1-40 não alterou significativamente parâmetros de consumo de oxigênio. no entanto, a atorvastatina aumentou a capacidade respiratória mitocondrial avaliada em homogenatos de hipocampo. em conclusão, observamos que a toxicidade do a¿1-40 apresenta como eventos iniciais alterações em proteínas da neurotransmissão glutamtérgica e estresse oxidativo. a atorvastatina previne o estresse oxidativo inicial e aumenta a capacidade respiratória mitocondrial, por um mecanismo de ação ainda não elucidado e que necessita estudos adicionais.
Índice de Shannon: 3.92556
Índice de Gini: 0.929776
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,92% | 7,13% | 13,64% | 4,91% | 4,90% | 4,69% | 6,90% | 5,11% | 5,00% | 4,90% | 6,62% | 7,29% | 4,24% | 8,07% | 5,65% | 6,04% |
ODS Predominates


4,92%

7,13%

13,64%

4,91%

4,90%

4,69%

6,90%

5,11%

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