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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: ANÁLISE DE FADIGA EM PONTES CURTAS DE CONCRETO ARMADO A PARTIR DE DADOS DE SISTEMAS B-WIM

Orientador
  • ROBERTO CALDAS DE ANDRADE PINTO
Aluno
  • PAULO JUNGES

Conteúdo

As pontes curtas e em concreto armado correspondem à maioria das obras de arte especiais (oaes) brasileiras. essas estruturas, construídas principalmente antes da década de 1980, estão atingindo a vida útil para a qual foram projetadas (50 anos). em paralelo, as características dos veículos que trafegam nas rodovias brasileiras vêm mudando muito nas últimas décadas, ocorrendo principalmente um aumento na variedade, quantidade e capacidade de carga dos caminhões. esses veículos, ao trafegarem sobre a ponte, introduzem esforços que levam ao aparecimento de tensões de natureza cíclica e variável. dessa forma, essas estruturas já suportaram milhões de ciclos de tensão, sendo, portanto, suscetíveis a falhar por fadiga. a resistência à fadiga é, em geral, verificada de modo determinístico com o emprego de curvas tensão versus número de ciclos (s-n) do material e tensões obtidas na fase de projeto, empregando-se um método de acúmulo de dano linear, como o palmgren-miner. a utilização dessas curvas, encontradas nos códigos normativos, está associada a incertezas devidas à grande dispersão dos resultados dos ensaios para a sua construção. além disso, não se pode afirmar que o carregamento se manterá constante ao longo de toda a vida útil da ponte. para considerar essas incertezas envolvidas na estimativa da vida útil à fadiga, o presente estudo propõe uma metodologia para avaliação da vida útil de pontes de concreto armado por confiabilidade estrutural. essa metodologia emprega tensões reais obtidas do monitoramento de duas pontes por um sistema de pesagem em movimento em pontes (b-wim), uma curva s-n descrita como variável aleatória e um modelo de perda de rigidez por corrosão. também é proposta uma maneira inovadora para o cálculo da tensão equivalente utilizada nas análises. as tensões equivalentes são calculadas para diversos níveis de tensão de corte, de modo a se obter um nível abaixo do qual a falha por fadiga em pontes não ocorre. ao final do trabalho, a análise de confiabilidade realizada por meio da metodologia proposta, levou a estimativas de vida útil superiores àquelas obtidas de maneira determinista, indicando que os métodos simplificados são favoráveis à segurança. além disso, não se espera a ocorrência de falha por fadiga em pontes de concreto armado caso as tensões equivalentes, calculadas a partir dos histogramas de tensão, sejam inferiores a 30% do limite de fadiga obtido a partir das normas.

Índice de Shannon: 3.96824

Índice de Gini: 0.934677

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,14% 5,01% 7,20% 4,78% 6,10% 7,23% 7,54% 6,28% 6,14% 4,36% 9,25% 8,11% 5,20% 5,20% 7,09% 5,38%
ODS Predominates
ODS 11
ODS 1

5,14%

ODS 2

5,01%

ODS 3

7,20%

ODS 4

4,78%

ODS 5

6,10%

ODS 6

7,23%

ODS 7

7,54%

ODS 8

6,28%

ODS 9

6,14%

ODS 10

4,36%

ODS 11

9,25%

ODS 12

8,11%

ODS 13

5,20%

ODS 14

5,20%

ODS 15

7,09%

ODS 16

5,38%