
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ENTEROBACTÉRIAS DE PACIENTES, PROFISSIONAIS DA SAÚDE E AMBIENTE HOSPITALAR
Orientador
- THAIS CRISTINE MARQUES SINCERO
Aluno
- PATRICIA AMORIM DA CUNHA
Conteúdo
As bactérias da família enterobacteriaceae estão entre os micro-organismos de maior relevância nas infecções relacionadas à assistência à saúde (iras), devido à alta prevalência e à facilidade de adquirir e transmitir genes de resistência aos antimicrobianos. o objetivo do presente trabalho foi identificar e caracterizar enterobactérias coletadas entre abril-setembro/2015 no hu-ufsc. um total de 180 pontos de coleta foram monitorados mensalmente em cinco unidades hospitalares, incluindo pacientes, profissionais de saúde e ambiente hospitalar, o que totalizou 1.080 amostras, que foram semeadas em ágar macconkey. obteve-se 210 amostras positivas para enterobactérias (76,9%) e 284 isolados. os isolados foram identificados por método automatizado (vitek2®) e sequenciamento de um fragmento do gene 16s rrna (miseq system, illumina). maldi-tof (vitek ms) e sequenciamento do gene rpob também foram aplicados para alguns isolados. a resistência das enterobactérias foi determinada pelo tsa (vitek2®) e pela pesquisa de genes codificadores de ¿-lactamases (qpcr). as maiores proporções de amostras positivas foram em pacientes (44,4%), seguidas de ambiente (16,1%) e profissionais (6,9%). as maiores taxas foram nos swabs retais dos pacientes (89,4%) e nas áreas de repouso e alimentação dos profissionais (40,5%). os métodos de identificação vitek2® e 16s rrna tiveram excelente concordância a nível de gênero (82,8%) e de espécie (90,8%), apesar de algumas discordâncias, principalmente para o gênero enterobacter spp., que foi melhor identificado pelo rpob. as enterobactérias mais abundantes foram e. coli (20,1%), k. pneumoniae (19,4%), pantoea spp. (19%) e e. cloacae complex (17,3%). um total de 35% das enterobactérias foram classificadas como mdr, 30,9% foram resistentes às cefalosporinas de espectro estendido (esc-r) e 14,5% resistentes aos carbapenêmicos (carb-r). o gene de resistência mais frequente foi blashv (20,1%), seguido de blactx-m-1 (10,2%), blactx-m-8 (8,7%), blactx-m-9 (4,6%), blakpc (4,6%) e blactx-m-2 (0,4%). a distribuição de bactérias mdr, esc-r e carb-r foi homogênea entre pacientes, profissionais e ambiente, indicando ampla disseminação pelo hospital. esse estudo contribuiu com informações relevantes sobre a distribuição, abundância e caracterização do perfil de resistência das enterobactérias circulantes no hu-ufsc, podendo ser utilizado para o delineamento de novas estratégias para redução de iras.
Índice de Shannon: 3.30896
Índice de Gini: 0.81634
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,48% | 4,28% | 39,87% | 3,82% | 3,78% | 3,32% | 4,13% | 3,82% | 4,72% | 4,99% | 5,27% | 3,73% | 3,20% | 4,73% | 3,45% | 3,40% |
ODS Predominates


3,48%

4,28%

39,87%

3,82%

3,78%

3,32%

4,13%

3,82%

4,72%

4,99%

5,27%

3,73%

3,20%

4,73%

3,45%

3,40%