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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: CORPOS QUEER ESCAPAM: INTERDIÇÕES E RESISTÊNCIAS DOS CORPOS E DO GÊNERO EM FILMES ARGENTINOS DO INÍCIO DO SÉCULO XXI

Orientador
  • JANINE GOMES DA SILVA
Aluno
  • RENATA SANTOS MAIA

Conteúdo

O que faz os corpos serem alvo do interesse e do controle por parte de tantas instituições na determinação da sua sexualidade, da sua identificação de gênero e da aparência do seu sexo biológico? é com o auxílio do potencial de inserção social que o cinema possui que problematizo, nesta tese, as interdições e as resistências dos corpos e do gênero, a violência sofrida pelas pessoas que se encontram à margem da sexualidade e da corporeidade dominantes e os discursos que insistem em tratar as identidades trans e intersexuais como distúrbios e/ou anomalias. as fontes principais utilizadas são os filmes: xxy (2007), dirigido por lucía puenzo, el último verano de la boyita (2009), da cineasta julia solomonoff, e mía (2011), do diretor javier van de couter. ao longo da escrita as discussões sobre os filmes são tangenciadas pela relação entre história e cinema, os estudos de gênero, queer e decoloniais, entre outros. busquei, neste trabalho, apresentar uma visão crítica a respeito do audiovisual e o seu impacto social, econômico e, sobretudo, na construção das subjetividades. esta é uma tese que parte da perspectiva da história para fazer a análise dos filmes, entendendo-os como documentos formados por camadas de discursos, imagens, códigos sociais e culturais, e construções de gênero que concorrem para a constituição dos sujeitos. a análise feita a partir dos filmes mencionados demonstra que os corpos queer – esses corpos “estranhos” e inconformes – estão reiteradamente à mercê da disputa de narrativas que intentam estabelecer conhecimentos hegemônicos a seu respeito. por outro lado, é possível notar que tais corpos e sujeitos mantêm a sua resiliência no sentido de desnormatizar o desejo, o sexo e os modelos binários das conformações corpóreas.

Índice de Shannon: 2.01154

Índice de Gini: 0.508636

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,39% 1,18% 1,85% 1,38% 69,44% 1,19% 1,44% 2,57% 1,46% 2,18% 1,93% 1,37% 1,51% 1,71% 1,39% 7,01%
ODS Predominates
ODS 5
ODS 1

2,39%

ODS 2

1,18%

ODS 3

1,85%

ODS 4

1,38%

ODS 5

69,44%

ODS 6

1,19%

ODS 7

1,44%

ODS 8

2,57%

ODS 9

1,46%

ODS 10

2,18%

ODS 11

1,93%

ODS 12

1,37%

ODS 13

1,51%

ODS 14

1,71%

ODS 15

1,39%

ODS 16

7,01%