
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: AUMENTO DE RISCO CARDIOVASCULAR REDUZ A REATIVIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA AO ESTRESSE MENTAL AGUDO EM HOMENS JOVENS
Orientador
- GUILHERME FLEURY FINA SPERETTA
Aluno
- NATALIA PALUDO SILVEIRA FORMOLO
Conteúdo
O estilo de vida moderno favorece o estresse mental, o sedentarismo e acúmulo de gordura no tecido adiposo visceral, podendo levar ao aumento da espessura da camada intima média da carótida (imt), bem como alterações na variabilidade da frequência cardíaca (vfc), aumentando o risco para doenças cardiovasculares. contudo, ainda não está totalmente claro, se a composição corporal, imt, vfc, e níveis de atividade física modificam a reatividade cardiovascular a uma situação de estresse mental agudo (ema). assim, o objetivo geral do presente estudo foi avaliar a reatividade cardiovascular ao ema em homens jovens e verificar a sua relação com fatores de risco cardiovascular. sessenta e seis homens entre 18 a 35 anos (26,12 ± 4,32 anos) participaram do estudo. os participantes responderam o questionário internacional de atividade física, escala de depressão, ansiedade e estresse e o índice da qualidade do sono de pittsburgh, fizeram avaliações antropométricas, composição corporal, ultrassonografia da artéria carótida direita e utilizaram acelerômetros para verificar os níveis de atividade física e qualidade do sono. por fim, foi realizado o teste de indução ao ema através do teste de cores e palavras stroop (com avaliações de parâmetros cardiovasculares simultâneos), dividindo os participantes pela relação cintura/estatura (rce): grupo alto risco cardiovascular (arc; rce = 0,5; n=17) e grupo baixo risco cardiovascular (brc; rce < 0,5; n=17), pior composição corporal, menores níveis de atividade física, e maior imt foram demosntrados no grupo arc quando comparados ao grupo brc. a análise da reatividade da fc em resposta ao ema apontou uma interação entre o tempo e o risco cardiovascular. para entender melhor as respostas da fc ao ema, os participantes foram estratificados em 3 grupos (¿ fc baixo; ¿ fc médio; ¿ fc alto) de acordo com a reatividade pico da fc ao ema. os achados demosntraram que a composição corporal parece ser um fator importante para os níveis de resposta da fc ao estresse mental agudo, pois o grupo ¿ fc alto apresentou melhor composição corporal quando comparado aos grupos ¿ fc médio e ¿ fc baixo. por fim, foram econtradas correlações entre a reatividade pico da fc durante o ema e parâmetros da vfc avaliada antes do ema. especificamente, no domínio do tempo encontramos uma correlação positiva entre a rmssd com o ¿ pico da fc durante o ema. no domínio da frequência, observamos a correlação negativa entre a razão lf/hf com o ¿ pico da fc durante o ema. os resultados do presente estudo indicam que fatores de risco cardiovascular estão associados com uma redução na reatividade da fc ao ema, sendo que, a composição corporal parece estar associada a essas alterações. além disso, o maior balanço simpato-vagal prévio ao ema parece estar associado com uma menor resposta da fc durante o ema. futuros estudos são necessários para elucidar quais são as implicações clínicas dessas alterações na resposta cardiovascular a situações do ema.
Índice de Shannon: 3.87477
Índice de Gini: 0.9235
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
4,77% | 7,85% | 16,60% | 5,48% | 5,92% | 5,58% | 5,45% | 8,77% | 5,61% | 4,41% | 6,00% | 3,59% | 5,08% | 5,13% | 3,74% | 6,03% |
ODS Predominates


4,77%

7,85%

16,60%

5,48%

5,92%

5,58%

5,45%

8,77%

5,61%

4,41%

6,00%

3,59%

5,08%

5,13%

3,74%

6,03%