
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: A TRAJETÓRIA ESPORTIVA DE ATLETAS DE CATEGORIAS DE FORMAÇÃO NO VOLEIBOL BRASILEIRO
Orientador
- EDISON ROBERTO DE SOUZA
Aluno
- FELIPE GOEDERT MENDES
Conteúdo
O objetivo do estudo foi analisar a trajetória esportiva de atletas de voleibol das categorias de formação de clubes de reconhecimento nacional. estudo quantitativo descritivo, desenvolvido com 78 atletas das categorias juvenil e infanto-juvenil. o instrumento aplicado foi um questionário (collet, 2015), baseado no modelo de desenvolvimento da participação desportiva (côté, 1999). a estatística descritiva contou com prevalências absolutas e relativas, médias e desvio padrão. na análise inferencial, as variáveis contínuas nas fases com normalidade dos dados foram testadas t de student pareado, e, para análise da trajetória, o teste de anova oneway. nas variáveis categóricas a associação foi extraída do teste qui-quadrado para o grau de influência dos componentes psicossociais de cada fase e da regressão logística multinomial. considerando o intervalo de confiança de 95% e os níveis de significância adotados foram de 5%. os resultados apontam que nos anos de experimentação 84,6% dos atletas praticaram =4 atividades físicas, 59,74% praticantes de voleibol +=2 modalidades diferentes, sem diferença estatística na quantidade e tempo de atividades não-estruturadas e estruturadas e no grau de influência dos agentes psicossociais, em todos os componentes. assim, a maioria indicou o grau "moderado no voleibol e alto nas demais modalidades. já nos anos de especialização, 66,67% tiveram contato com =4 práticas de atividades físicas e 74,36% afirmaram a vivência com a prática de voleibol e +=2 modalidades. a quantidade de atividades estruturadas (1,48±0,09) foi significantemente maior que as atividades não-estruturadas (1,01±0,12), e o tempo das atividades estruturadas, com média de 15,24(±1,07) horas/sem, foi significantemente superior do que as atividades não-estruturadas, com média de 10,48 (±1,30) horas/sem. o grau de influência dos pais/irmão/familiares foi alto, de treinadores foi de muito alto e de amigos muito alto; sem diferença estatística entre os componentes e o voleibol. as demais modalidades tiveram dos pais/irmão/familiares um grau alto, dos treinadores alto e dos amigos moderado. nos anos de investimento, 37,50% dos atletas praticaram 2 a 3 atividades físicas e 38,89%, somente voleibol. a quantidade das atividades estruturadas e não-estruturadas apresentaram diferença estatística nas médias de quantidade (1,20±0,62 vs 0,37±0,84, respectivamente) e tempo (16,28±0,91 vs 0,37±0,84, respectivamente). os graus de influência dos componentes psicossociais no voleibol foi de muito alto para pais/irmão/familiares, treinadores e amigos, já 40% das outras modalidades, consideraram os pais/irmão/familiares alto, 60% indicaram os treinadores como muito alto e 60% indicaram moderado, os amigos. a trajetória representada pela comparação das fases indicou diferença estatística na redução da quantidade de atividades dos anos de experimentação e especialização quando comparados aos anos de investimento. conclui-se que os atletas tiveram suas trajetórias traçadas por uma infância com muitas atividades físicas, praticando voleibol paralelamente às outras modalidades e no decorrer do tempo, trilhando num caminho em direção a especialização no voleibol e, em decorrência, aumentando o tempo com as atividades estruturadas e diminuindo a prática das atividades não-estruturadas os componentes psicossociais tiveram importante papel de apoio, com aumento do grau na modalidade de voleibol. esses achados podem fornecer pistas na perspectiva do processo de recrutamento de atletas pelas federações e clubes, bem como, contribuir aos programas de formações de atletas, sobretudo, ao considerarem no processo, as experiências esportivas e relações interpessoais durante seu desenvolvimento.
Índice de Shannon: 3.91982
Índice de Gini: 0.930232
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
4,92% | 6,12% | 5,91% | 10,82% | 6,15% | 3,32% | 6,28% | 8,23% | 10,51% | 7,81% | 7,02% | 4,62% | 5,39% | 4,11% | 3,58% | 5,21% |
ODS Predominates


4,92%

6,12%

5,91%

10,82%

6,15%

3,32%

6,28%

8,23%

10,51%

7,81%

7,02%

4,62%

5,39%

4,11%

3,58%

5,21%