
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: INTERSECCIONALIDADE DE COR/RAÇA, SEXO/GÊNERO E POSIÇÃO SOCIOECONÔMICA: AVALIAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA AFERIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS DISCRIMINATÓRIAS.
Orientador
- JOAO LUIZ DORNELLES BASTOS
Aluno
- FABIULA RENILDA BERNARDO
Conteúdo
Em meio à literatura com enfoque nas iniquidades sociais em saúde, emergiu desde os anos 1980 uma robusta produção científica que tem destacado o papel da discriminação como um determinante social do processo saúde-doença. atualmente, uma estratégia metodológica comumente utilizada para aferir e avaliar processos discriminatórios interpessoais e seu impacto sobre condições e iniquidades em saúde tem sido o emprego de escalas de discriminação. porém, dentre as limitações relacionadas com a utilização desses instrumentos, salienta-se que os mesmos não consideram na elaboração de seus itens que determinadas formas de discriminação são mais frequentemente perpetradas contra mulheres, especificamente as negras e de posição socioeconômica baixa. assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a escala de discriminação explícita (ede), buscando identificar em sua elaboração a interseccionalidade sob a perspectiva do cruzamento entre cor/raça, sexo/gênero e posição socioeconômica. métodos: trata-se de um estudo transversal baseado na análise de dados oriundos de pesquisa realizada com graduandos da universidade federal de santa catarina, regularmente matriculados no primeiro semestre de 2012. inicialmente, realizou-se uma apreciação geral das características socioeconômicas e demográficas da amostra. em seguida, foram estimadas as frequências relativas para os 18 itens da ede estratificadas por sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica. por fim, análises de regressão binomial negativa permitiram identificar se sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica constituem preditores do escore de discriminação obtido com o instrumento, mesmo após o ajuste para covariáveis que potencialmente afetam as relações de interesse. resultados: a análise de cada situação específica de tratamento diferencial sugere que a ede possibilita a mensuração da discriminação dentro de um quadro interseccional, uma vez que dá visibilidade as experiências discriminatórias vivenciadas por subgrupos minoritários. contudo, tal tendência não foi observada no escore global do instrumento, o que sugere falta de escalabilidade. pesquisas futuras são necessárias a fim de enfrentar a limitação observada.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.2352
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2,94% | 3,33% | 14,08% | 4,66% | 37,32% | 2,58% | 2,40% | 2,38% | 3,16% | 6,78% | 3,24% | 2,72% | 2,30% | 3,02% | 2,64% | 6,46% |
ODS Predominates


2,94%

3,33%

14,08%

4,66%

37,32%

2,58%

2,40%

2,38%

3,16%

6,78%

3,24%

2,72%

2,30%

3,02%

2,64%

6,46%