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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: "ANÁLISE DO PROCESSO DE REGENERAÇÃO DE DEFEITOS ÓSSEOS MANDIBULARES DE RATOS COM O USO DE CÉLULAS DA POLPA DE DENTES PERMANENTES HUMANOS (HDPCS)"

Orientador
  • MICHELLE TILLMANN BIZ
Aluno
  • RUBIA TEODORO STUEPP

Conteúdo

Células da polpa dental humana (hdpcs) têm sido identificadas como uma população de células-tronco com multipotencial de diferenciação. este trabalho teve como objetivo analisar o potencial das hdpcs em regenerar defeitos ósseos mandibulares de ratos e avaliar a marcação de progenitores de células da crista neural, hnk1 e sox10, neste processo. para examinar a eficácia destas células na regeneração óssea, foram isoladas células da polpa de dentes permanentes e enxertadas em defeitos ósseos mandibulares de ratos. anteriormente às cirurgias, as hdpcs foram analisadas. as mesmas apresentaram: aderência ao plástico; expressão de cd105, cd90 e cd73 em mais de 95% da população e expressão de cd45 em menos de 2% da população; capacidade de diferenciação em osteoblastos, adipócitos e condrócitos, sendo caracterizadas como células-tronco da polpa dental humana (hdpscs). para o protocolo cirúrgico, utilizou-se 9 ratos wistar, machos, de aproximadamente 250 gramas que foram submetidos à confecção de um defeito ósseo no lado direito e esquerdo da mandíbula, medindo 1mm de altura/ profundidade e 3mm de comprimento, sob a coroa do primeiro molar inferior. no lado direito, grupo tratado, aplicou-se hdpcs, enquanto que no lado esquerdo, grupo controle, nenhum material foi aplicado. as hdpcs remanescentes do protocolo cirúrgico tiveram sua viabilidade analisada através do teste de mts e ensaio de diferenciação osteogênica. verificou-se que as células remanescentes estavam viáveis, sem haver diferença estatística significativa quando comparada ao grupo controle, e as mesmas mantiveram a capacidade de diferenciação osteogênica. três animais de cada grupo foram eutanasiados no tempo de 7, 14 e 28 dias de pós-operatório. as amostras foram avaliadas por microscopia de luz (coloração de hematoxilina e eosina), a área de regeneração foi mensurada pelo programa image j e a expressão dos marcadores, hnk1 e sox10, foi avaliada através de imuno-histoquímica. considerou-se valor de p<0,05 para dados com significância estatística. os resultados indicaram que em 7 dias de pós-operatório o grupo controle apresentou pronunciada formação óssea quando comparado ao grupo tratado (p = 0,03). aos 14 dias, o grupo tratado mostrou aumento na formação óssea, mas não houve diferença estatística significativa entre os grupos (p = 0,62). no período final de avaliação não houve diferença entre o grupo controle e o tratado (p = 0,89). foi observada marcação moderada para hnk1 e sox10 em osteoblastos e osteócitos em 7 dias, e intensa em 14 e 28 dias, sem diferença entre controle e tratado. dentro dos padrões do presente estudo, pode-se concluir que, embora houve um rápido aumento na formação óssea entre 7 e 14 dias de pós-operatório com o uso das hdpcs, não há evidências de que o uso destas células beneficiou a formação óssea quando comparado ao grupo controle nos períodos analisados. hnk1 e o sox10 estão presentes em osteoblastos e osteócitos em processo de regeneração.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.88084

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,84% 3,83% 12,97% 4,89% 7,08% 4,11% 4,02% 5,74% 7,45% 6,83% 6,53% 5,25% 3,45% 5,42% 4,96% 12,63%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,84%

ODS 2

3,83%

ODS 3

12,97%

ODS 4

4,89%

ODS 5

7,08%

ODS 6

4,11%

ODS 7

4,02%

ODS 8

5,74%

ODS 9

7,45%

ODS 10

6,83%

ODS 11

6,53%

ODS 12

5,25%

ODS 13

3,45%

ODS 14

5,42%

ODS 15

4,96%

ODS 16

12,63%