
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Jurídicas
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Tese
Título: PROTEÇÃO JURÍDICA E GESTÃO EM COLABORAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL QUILOMBOLA AS ARQUEOLOGIAS PRÁTICAS COMUNITÁRIAS COMO BASE PARA A PROTEÇÂO E AUTOGESTÃO CULTURAL E TERRITORIAL SUSTENTÁVEL, DO LUGAR AO PLANETA
Orientador
- CRISTIANE DERANI
Aluno
- JEFFERSON CRESCENCIO NERI
Conteúdo
A presente tese doutoral é uma pesquisa interdisciplinar que congrega o direito, o meio ambiente, a ecologia política e a gestão do patrimônio cultural em relação aos territórios quilombolas, se valendo da experiência do doutorando com museologia comunitária, buscando um patrimônio ligado às territorialidades quilombolas. logo, a tese partiu de uma crítica ao patrimônio cultural como o isolar de bens culturais por estudos científicos e procedimentos administrativos. contudo, de modo inquietante, quanto ao patrimônio cultural quilombola, o art. 216 § 5º da constituição do brasil prevê o instituto do tombamento, que talvez seja o mais fossilizante em relação ao bem cultural, dissonante da dinâmica social. o problema da tese, portanto, que consiste no seu objetivo é o de buscar uma forma adequada para proteger juridicamente e gerir cultural e ecossocioeconomicamente o patrimônio cultural quilombola como patrimônio vivo. a hipótese foi de que tal forma é a gestão cultural em colaboração com a comunidade. já os objetivos específicos foram os de, 1 - criar (no capítulo 1), a partir dos marcos teóricos escolhidos, específico método de abordagem, a dita arqueologia das práticas quilombolas, e situar o modo como ele contribuiu para discutir o direito; 2 - considerar (no capítulo 2) os problemas sincrônicos do discurso do patrimônio cultural quilombola, situando as alienações que a modernidade e os agenciamentos podem gerar para as práticas sociais, e os conflitos com o coronelismo e o capitalismo; 3 - conceber (no capítulo 3) a forma mais adequada de proteção jurídica do patrimônio cultural quilombola; e 4 - conceber (no capítulo 4) a forma mais adequada de acautelar e gerir o patrimônio cultural quilombola em colaboração com a comunidade. o método de abordagem da arqueologia das práticas levou em conta a experiência de campo possuída e os marcos teóricos sobre as semioses sociais (influenciaram a transmodernidade de dussel, a diferença colonial de mignolo, a diáspora de gilroy e hall, a poética da diversidade de glissant, o quase outro de spivak, a gnose de mudimbe e o necropoder de mbembe). o método busca, quanto às práticas, fazer uma arqueologia necropolítica do território histórico quilombola, e quanto às narrativas, perceber suas intertextualidades com o texto colonial, e as transculturações como consequência da diáspora. a tradução cultural, por sua vez, surge de tais transculturações. e destas traduções se buscam novos referenciais para um direito, um patrimônio cultural e uma ecossocioeconomia quilombola.
Índice de Shannon: 3.36387
Índice de Gini: 0.834878
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,03% | 2,86% | 3,20% | 4,09% | 6,27% | 3,15% | 2,45% | 5,97% | 3,51% | 3,87% | 8,34% | 3,51% | 2,54% | 4,10% | 5,39% | 36,71% |
ODS Predominates


4,03%

2,86%

3,20%

4,09%

6,27%

3,15%

2,45%

5,97%

3,51%

3,87%

8,34%

3,51%

2,54%

4,10%

5,39%

36,71%