A fase inicial de cultivo do cavalo-marinho hippocampus sp. até 15 dias de idade ainda é um dos principais entraves para sua produção comercial. a utilização de hormônios tireoidianos pode promover melhorias na taxa de sobrevivência, crescimento e metamorfose em larvicultura de peixes, diminuindo assim o tempo de larvicultura e melhorando o custo de produção. o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do hormônio triiodotironina (t3) exógeno no desenvolvimento larval do hippocampus reidi. larvas recém-nascidas foram submetidas a três concentrações de t3 diluído em água de cultivo em triplicata: tc (controle)- 0; t01- 0,01; t05- 0,05 e t1- 0,1 mg/l durante 15 dias após o nascimento. foram realizadas coletas de larvas no dia 0 (recém-nascidas), e nos dias 5, 10 e 15 após o nascimento para análise histológica do folículo tireoidiano e parâmetros zootécnicos. a sobrevivência, ao final do experimento, não diferiu (p > 0,05) entre os grupos controle (39,2%), t01 (37,3%), t05 (42,3%) e t1(30%). a altura de larvas imersas em t05 foi menor a partir do 15 dia após o nascimento, apresentando diferença (p < 0,05) em relação ao tc e t01, não sendo observada diferença (p > 0,05) entre o t1 e os demais tratamentos. o progressivo encurtamento do focinho com o aumento da concentração de t3 utilizada foi observado. a quantidade de folículos tireoidianos não aumentou com a idade nos tratamentos, sendo observado em todos os tratamentos a presença de vesículas de reabsorção e o diâmetro de folículos de larvas aumenta em clímax da metamorfose. os juvenis apresentam eixo tireoidiano responsivo e funcional desde o seu nascimento e a sua imersão em t3 exógeno, nas concentrações testadas, provoca o efeito nocivo em desenvolvimento morfológico.