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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: LUZ PULSADA PARA INATIVAÇÃO DE SOROTIPOS DE SALMONELLA ENTERICA EM MEIO DE CULTURA E PEITO DE FRANGO

Orientador
  • BRUNO AUGUSTO MATTAR CARCIOFI
Aluno
  • DANIELA TORQUATO MENGARDA BUOSI

Conteúdo

A contaminação por salmonella em carne de frango desafia e motiva estudos para novas tecnologias que garantam a inocuidade do alimento bem como o seu frescor. uma alternativa é a luz pulsada (lp) de alta intensidade e curta duração, um tratamento não-térmico capaz de inativar micro-organismos em líquidos e superfícies sólidas. neste estudo avaliou-se a inativação de diferentes sorotipos de salmonella enterica subsp. enterica (typhimurium, enteretidis, heidelberg e minnesota) com lp, variando o comprimento de pulso e a tensão elétrica aplica à lâmpada para descontaminação da superfície do meio de cultura e da carne de peito de frango. o meio de cultura inoculado com 108 ufc/cm2 dos sorotipos de salmonella foi exposto à lp com pulsos de 50 a 420 ¿s usando 2000, 2500 e 3000 v. a taxa de inativação pela pl aumentou de 3 para 6 log quando a tensão aumentou de 2000 para 3000 v, mantendo um nível de fluência semelhante em torno de 191-198 mj / cm² para s. typhimurium no meio de cultura. no geral, a inativação de salmonella em meio de cultura, atingiu uma redução de até 6 a 7 logs para os quatro sorotipos e a mistura de coquetel após apenas um único pulso de luz com uma fluência de 280 mj /cm². o tratamento do filé de peito de frango foi aplicado às duas superfícies do filé de peito de frango (superfície externa da carcaça e parte ligada ao dorso) inoculados com 106 ufc/cm2 do coquetel de sorotipos de salmonella entérica. a redução da contaminação bacteriana foi avaliada conforme a quantidade de pulsos (1 a 6 pulsos) e a duração dos pulsos (de 420 a 2520 ¿s), atingindo a fluência máxima de 12,72 j/cm2. o filé de peito de frango tratado foi também avaliado quanto ao aumento de temperatura ao final do tratamento por lp e caracterizado quanto à cor instrumental e os atributos sensoriais. ainda, o filé de peito de frango foi testado quanto à sobrevivência da salmonella quando a lp foi aplicada ao produto embalado e congelado. a inativação dos sorotipos de salmonella enterica em superfícies de peito de frango resfriados variaram, no intervalo de parâmetros estudados, de 1,18 a 2,33 log na superfície externa e de 0,58 a 1,17 log na superfície inferior, valores significativamente menores que os observados para a superfície, lisa e não poroso, e ainda muito inferiores aos valores obtidos nos experimentos realizados em meio de cultura. a descontaminação do peito de frango foi dependente significativamente da topografia da superfície exposta à lp. no entanto, a inativação não foi significativamente dependente da duração e do número de pulsos para uma mesma superfície. os atributos de qualidade, cor e avaliação sensorial, não indicaram alterações da carne tratada quando comparada às amostras não tratadas pela lp. ainda, o congelamento não alterou o efeito da inativação de salmonella quando comparado ao tratamento da carne resfriada. os resultados mostraram que a lp pode ser aplicada dentro do limite sugerido na literatura e órgãos reguladores (12 j/cm2) para a inativação de diferentes sorovares de salmonella enterica sem alterações sensoriais do filé de peito de frango. como conclusões, os tratamentos de lp conduzidos sob fluência semelhante, mas em diferentes voltagens e irradiâncias, resultaram em diferentes níveis de inativação microbiana em meio de cultura e peito de frango. além disso, os resultados demonstraram valores de redução logarítmica não significativamente diferentes para cada sorotipo e o coquetel. porém, foi observado em um nível de fluência intermediário, que o sorotipo s. enteritidis apresentou uma redução de 1 log maior do que outros sorotipos. no entanto, o uso de um coquetel de sorotipos de salmonella enterica para delinear o tratamento lp é adequado, uma vez que a mistura acompanhou os sorotipos mais resistentes. essas descobertas sugerem que é viável e eficaz ajustar a tensão, a comprimento do pulso e a fluência, de modo que uma inativação mais eficaz de bactérias possa ser alcançada com a tecnologia de lp, mantendo a qualidade do produto e economizando energia, abrindo assim novas possibilidades para otimizar o tratamento para uma dada aplicação industrial. para a seleção do tratamento de lp, como uma intervenção ao controle de salmonella em peito de frango, é possível concluir que a superfície exposta ao tratamento por lp e a fluência aplicada devem ser considerados como parâmetros relevantes.

Índice de Shannon: 3.89188

Índice de Gini: 0.926795

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,91% 8,89% 14,03% 4,50% 3,82% 9,08% 6,37% 5,15% 6,09% 5,69% 5,96% 7,18% 4,80% 6,91% 3,55% 4,07%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

3,91%

ODS 2

8,89%

ODS 3

14,03%

ODS 4

4,50%

ODS 5

3,82%

ODS 6

9,08%

ODS 7

6,37%

ODS 8

5,15%

ODS 9

6,09%

ODS 10

5,69%

ODS 11

5,96%

ODS 12

7,18%

ODS 13

4,80%

ODS 14

6,91%

ODS 15

3,55%

ODS 16

4,07%