
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: RESILIÊNCIA DE PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS: DIABETES MELLITUS E INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA TERMINAL
Orientador
- DENISE MARIA GUERREIRO VIEIRA DA SILVA
Aluno
- JULIA ESTELA WILLRICH BOELL
Conteúdo
Introdução: o convívio com doenças crônicas implica em adaptações na vida de quem experiencia essas situações. ao focalizarmos diferentes doenças crônicas nos questionamos sobre a possibilidade de existirem diferenças na maneira como as mesmas se expressam e na maneira como as pessoas as enfrentam. quando buscamos pesquisas sobre essa temática percebemos quão escassas são os estudos comparativos entre doenças crônicas. assim, realizamos estudo para explorar com maior profundidade as diferenças e aproximações existentes em populações com distintas doenças crônicas, como a diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal em relação à resiliência. questionamos-nos como a resiliência se expressa em pessoas com estas doenças que têm em comum a cronicidade, mas que se manifestam de formas diferentes com alterações físicas e principalmente emocionais e sociais. objetivo geral: conhecer como a resiliência se expressa em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes na grande florianópolis/sc. objetivos específicos: comparar os fatores sociodemográficos, de saúde e a resiliência entre pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal, residentes da grande florianópolis/sc; e verificar a associação entre resiliência e variáveis sociodemográficas e de saúde de pessoas com doença crônica, residentes na grande florianópolis/sc. método: estudo observacional transversal utilizando dados de duas pesquisas realizadas pelo núcleo de estudos e assistência em enfermagem e saúde a pessoa em condição crônica, desenvolvidas na cidade de florianópolis/sc com 603 pessoas com diagnóstico médico de diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica terminal. os dados reuniram as variáveis constantes em ambos os estudos, envolvendo dados sociodemográficos e de condições de saúde, além de escores de resiliência obtidos por meio da escala de resiliência desenvolvida por connor e davidson. a análise descritiva dos dados foi realizada pelo sistema computacional on-line sestatnet® e a análise multivariada pelo programa stata se 9.0. resultados: os participantes do estudo possuíam em média 61 anos de idade; a maioria era da cor branca (79,3%); católicos (71,81); vivendo em união estável (52,24); aposentados (49,09); com ensino fundamental (65%) e renda de até três salários mínimos. apresentaram média de tempo de doença de 9,97 anos, 40,6% dos participantes relataram complicações da doença, e 79,27% apresentaram outras doenças sendo que a hipertensão arterial sistêmica atingiu 77,04% dos participantes; 30,2% estavam acima do peso. a resiliência de pessoas com doenças crônicas teve escore médio de 76,27, ocorrendo variação expressiva nos escores, com mínimo de 25 e máximo de 100. as pessoas com diabetes mellitus tipo 2 apresentaram escore médio de resiliência igual a 79,85 e as pessoas com insuficiência renal crônica terminal apresentaram o escore médio de 67,50, considerada estatisticamente significativa a diferença entre as duas amostras (p<0,05). através dos resultados da análise multivariada ficou evidente que as variáveis que influenciaram a resiliência dos participantes nesse estudo foram: o tempo de doença, tipo de doença crônica, a crença religiosa e o índice de massa corporal. esses resultados estão apresentados nas formas de dois artigos conclusões: as pessoas com diabetes mellitus tipo 2 mostraram ser mais resilientes do que as pessoas com insuficiência renal crônica terminal, provavelmente como decorrência das repercussões da insuficiência renal crônica que são mais impactantes, tornando a superação dessa situação mais difícil para a pessoa. o presente estudo contribui para oferecer informações que poderão ser utilizadas para a melhoria da assistência à essas pessoas. dessa maneira, a enfermagem poderá atuar no desenvolvimento de habilidades que tragam um sentido positivo à vida da pessoa, contribuindo para o aumento da autoestima e da autonomia e promovendo a resiliência de pessoas com doenças crônicas. a limitação desse estudo foi o uso de dados secundários. ressaltamos a necessidade da realização de estudos que envolvam a cronicidade e a resiliência, ampliando o campo da pesquisa nessa área do conhecimento
Pós-processamento: Índice de Shannon: 1.83788
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,59% | 1,70% | 73,73% | 1,85% | 1,35% | 1,16% | 0,95% | 1,79% | 1,84% | 1,64% | 2,97% | 1,02% | 2,58% | 1,64% | 1,28% | 1,93% |
ODS Predominates


2,59%

1,70%

73,73%

1,85%

1,35%

1,16%

0,95%

1,79%

1,84%

1,64%

2,97%

1,02%

2,58%

1,64%

1,28%

1,93%