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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Aquicultura

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Tese

Título: ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E REPRODUTIVOS, DESCRIÇÃO DA DESOVA, DE OVOS E DE LARVAS DO GRAMMA BRASILIENSIS SAZIMA, GASPARINI & MOURA, 1998 EM CATIVEIRO.

Orientador
  • MONICA YUMI TSUZUKI
Aluno
  • SERGIO LEANDRO ARAUJO SILVA

Conteúdo

O grama brasileiro gramma brasiliensis é uma espécie de peixe ornamental marinho endêmica da costa brasileira e importante para o mercado da aquariofilia. atualmente sua captura, transporte e comercialização estão proibidas em todo o território brasileiro, exceto indivíduos oriundos de empreendimentos aquícolas. o desenvolvimento de um protocolo de reprodução da espécie em cativeiro constitui uma importante ferramenta de conservação, e é de interesse para o comércio. existem poucas informações a respeito do seu comportamento e da sua reprodução em cativeiro, portanto este estudo tem como objetivos: 1­ testar a formação de casais e haréns em diferentes aquários (70 e 110 l) e tanques (150 e 310 l); 2­ testar a escolha de diferentes espécies de macroalgas (chaetomorpha linum, c. antennina, jania sp., hypnea sp., plocamium brasiliense) e materiais sintéticos (barbante branco de 1 mm, manta acrílica de polyester, linha de nylon de 0.3 mm de diferentes cores – verde, vermelho e amarelo) pelos peixes para a construção de ninhos em cativeiro; 3­ descrever o comportamento de corte e comparar com a literatura disponível para g. brasiliensis e g. loreto em ambiente natural e, 4­ fornecer dados sobre a desova da espécie e uma breve descrição dos ovos e larvas, incluindo informações sobre o tamanho da boca. com base nos resultados, sugerimos que g. brasiliensis seja mantido em pares devido ao seu comportamento agressivo. pares mantidos em aquários de 70 l demonstraram maior agressividade quando comparados aos pares mantidos em aquários de 110 l e tanques maiores. as macroalgas do gênero chaetomorpha e todos os materiais sintéticos foram utilizados pelos peixes para a construção do ninho, indicando sua viabilidade. o comportamento de corte de g. brasiliensis em cativeiro foi descrito pela primeira vez e foi semelhante ao verificado para g. loreto no habitat natural ­ “u­turn com corpo tremendo”. os eventos de desova demonstraram massas de ovos de 27 a 950 ovos, com embriões em diferentes estágios de desenvolvimento, indicativo de desovas parceladas. os ovos eram esféricos com um diâmetro médio de 1,0 mm e mantidos juntos por filamentos emaranhados nas projeções coriônicas. as larvas eclodiram com 3,55 ± 0,09 (média±dp) mm de comprimento padrão, olhos bem desenvolvidos, saco vitelino totalmente absorvido, bexiga natatória inflada e boca aberta. a alimentação exógena com rotíferos começou antes de 12 hpe (horas pós­eclosão). a primeira larva com flexão da notocorda foi verificada no dia 7 e a primeira larva assentada no dia 21. o primeiro indivíduo demonstrou metamorfose completa no dia 27. o presente estudo apresentou pela primeira vez informações sobre desova, ovos e larvas de g. brasiliensis, além de informações sobre aspectos comportamentais e reprodutivos da espécie, que contribuirão para avanços na sua aquicultura.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.66259

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,86% 2,89% 2,69% 2,85% 2,58% 2,24% 2,58% 2,49% 3,50% 2,24% 4,41% 2,53% 3,08% 56,65% 4,52% 2,91%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

1,86%

ODS 2

2,89%

ODS 3

2,69%

ODS 4

2,85%

ODS 5

2,58%

ODS 6

2,24%

ODS 7

2,58%

ODS 8

2,49%

ODS 9

3,50%

ODS 10

2,24%

ODS 11

4,41%

ODS 12

2,53%

ODS 13

3,08%

ODS 14

56,65%

ODS 15

4,52%

ODS 16

2,91%