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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: VOLÚPIAS REBELDES: NATUREZA, POLÍTICA E SUBJETIVIDADES NOS MOVIMENTOS PELA HUMANIZAÇÃO DO PARTO NO BRASIL

Orientador
  • OSCAR CALAVIA SAEZ
Aluno
  • HELOISA REGINA SOUZA

Conteúdo

Este trabalho realiza uma etnografia dos debates contemporâneos sobre a reconfiguração da assistência médica à gravidez, parto e pós-parto no brasil a partir de um estudo realizado junto às ativistas do movimento de humanização do parto e do nascimento. o tema central da tese gira em torno das relações entre política, natureza e processos de subjetivação entre mulheres de camadas média brasileiras, tomando a recente emergência de um intenso – e extenso – ativismo materno no país como foco de atenção. a etnografia procura captar as micro-insurgências e os modos de sentir e pensar das “mães-ativistas”, as quais passaram a encetar um novo estilo de ativismo político em prol do chamado “parto humanizado” no brasil. concedo especial relevância às suas múltiplas demandas por “renaturalização” do parto e às questões que essas reivindicações têm colocado para a medicina convencional (lócus central da construção de uma “defectibilidade congênita” do corpo feminino e da maternidade como “destino” e “essência” das mulheres), mas também para o feminismo (que sempre combateu a associação da mulher com a natureza, principalmente nos discursos médicos) e para a antropologia (que tem no binômio natureza/cultura um de seus temas fundantes). discuto o papel da ciência nas reivindicações do movimento e a retórica da “mudança de paradigma” na medicina obstétrica – leitmotiv amplamente partilhado entre as ativistas – e procuro explicitar algumas ideias sobre tecnologia, política e revolução que animam as lutas e as práticas ativistas. por fim, procuro mostrar como mulheres e/ou casais adeptos do “parto natural” (re)inventam metáforas de natureza e cultura a partir dos diálogos que estabelecem com a “medicina humanizada”. em termos teórico-metodológicos, o estudo se desenvolve a partir de uma inspiração na antropologia pós-social ou simétrica, na antropologia das ciências e das técnicas e no paradigma da objetividade feminista.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.81052

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,33% 4,35% 15,51% 5,39% 8,55% 3,35% 4,27% 5,39% 6,50% 4,60% 5,07% 4,09% 3,57% 4,30% 6,01% 14,74%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,33%

ODS 2

4,35%

ODS 3

15,51%

ODS 4

5,39%

ODS 5

8,55%

ODS 6

3,35%

ODS 7

4,27%

ODS 8

5,39%

ODS 9

6,50%

ODS 10

4,60%

ODS 11

5,07%

ODS 12

4,09%

ODS 13

3,57%

ODS 14

4,30%

ODS 15

6,01%

ODS 16

14,74%