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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Aquicultura

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Tese

Título: FARINHA DE MICROALGAS COMO INGREDIENTE EM DIETAS PARA O CAMARÃO-BRANCO-DO-PACÍFICO

Orientador
  • FELIPE DO NASCIMENTO VIEIRA
Aluno
  • ARIANE MARTINS GUIMARAES

Conteúdo

O objetivo desta tese foi avaliar o uso da farinha das microalgas nannochloropsis spp. e aurantiochytrium sp. como ingredientes na ração para o camarão-branco-do-pacífico. foram realizados dois experimentos, no primeiro foi avaliada a digestibilidade da farinha de nannochloropsis spp. pelo litopenaeus vannamei e seus efeitos nos parâmetros imunológicos, microbiologia do intestino e a resistência dos camarões ao choque térmico, após 15 dias de alimentação com dietas contendo 0, 0,5, 1 e 2% da microalga. no segundo experimento ambas as microalgas foram utilizadas na substituição do óleo de peixe das dietas, na taxa de 0, 25, 50, 75 e 100% de substituição. conforme se substituía o óleo pelas farinhas se manteve a proporção dos ácidos graxos docosahexahenóico (dha) e eicosapentahenóico (epa) entre as dietas. após 49 dias de cultivo se avaliou os parâmetros zootécnicos dos animais e se fez a análise do perfil de ácidos graxos do músculo dos animais. quanto aos resultados, a digestibilidade da farinha de nannochloropsis spp. foi total para alguns ácidos graxos importantes e para proteína; e alta para lipídeos em geral (78,88%) e ácido graxo epa (73,86%). os camarões alimentados com a dieta suplementada com nannochloropsis spp. (0,5 e 2%) apresentaram maior resistência ao teste de estresse térmico em baixa temperatura, em relação ao grupo controle (sem adição). foi observada diferença significativa nas espécies reativas de oxigênio, onde se pode observar que nos níveis 1 e 2% de inclusão os animais estavam mais imunoestimulados que os demais tratamentos, sendo capazes de produzir mais eros. a formulação do segundo experimento se mostrou adequada e foi refletida no crescimento dos animais, que foi em média 1,89 gramas por semana. não houve diferença estatística significativa nos parâmetros zootécnicos entre os tratamentos nem na composição em ácidos graxos no músculo dos animais. a sobrevivência ficou elevada e a substituição total do óleo de peixe não prejudicou esses parâmetros, uma vez que o crescimento foi semelhante entre os camarões do controle e do tratamento com 100 % de substituição. desta forma, fica evidenciado que a adição de nannochloropsis spp. na dieta de camarões (0,5% e 2%) aumenta sua resistência ao choque térmico e sua capacidade em produzir eros e que a dieta com 100 % de substituição do óleo de peixe pela farinha de microalgas não prejudicou o crescimento dos camarões, mostrando que é possível a formulação de uma dieta de alto desempenho sem nenhum ingrediente de origem marinha (óleo ou farinha de peixe) contribuindo para a sustentabilidade da aquicultura.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.06023

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,70% 4,87% 4,88% 3,03% 3,01% 2,54% 5,04% 5,05% 3,66% 3,46% 3,59% 3,09% 2,60% 46,52% 2,38% 2,58%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

3,70%

ODS 2

4,87%

ODS 3

4,88%

ODS 4

3,03%

ODS 5

3,01%

ODS 6

2,54%

ODS 7

5,04%

ODS 8

5,05%

ODS 9

3,66%

ODS 10

3,46%

ODS 11

3,59%

ODS 12

3,09%

ODS 13

2,60%

ODS 14

46,52%

ODS 15

2,38%

ODS 16

2,58%