
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Aquicultura
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: INCLUSÃO DA FARINHA DE BARATA CINÉREA NAUPHOETA CINEREA (OLIVER 1789), NA DIETA DE PEIXE-PALHAÇO JUVENIL AMPHIPRION OCELLARIS (CUVIER 1830): DESEMPENHO ZOOTÉCNICO, HISTOLOGIA E ATIVIDADE DE ENZIMAS DIGESTIVAS.
Orientador
- MONICA YUMI TSUZUKI
Aluno
- JONATHAS RODRIGO DOS SANTOS PINTO
Conteúdo
Com a expansão da aquicultura e a redução da disponibilidade da farinha de peixe para a formulação de rações, esse produto tem se tornado cada vez mais caro e insustentável. assim, a busca por ingredientes mais rentáveis e sustentáveis para a indústria aquícola vem crescendo. o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da substituição parcial, em níveis crescentes de inclusão (0, 25, 50 e 75%), da proteína da farinha de peixe pela proteína da farinha da barata cinérea nauphoeta cinerea, na dieta de juvenis (3,03±0,36cm; 0,63±0,19g), do peixe-palhaço amphiprion ocellaris. os parâmetros de desempenho zootécnico (sobrevivência, ganho de peso, taxa de crescimento específico em peso, crescimento diário em comprimento, consumo de ração, taxa de conversão alimentar e fator de condição) foram avaliados após 45 dias de experimento. análise de enzimas digestivas (tripsina e amilase) e histologia do intestino e fígado dos peixes também foram realizadas. a substituição da farinha de peixe por farinha de n. cinerea não mostrou efeitos deletérios no crescimento de juvenis de a. ocellaris, mostrando que este é um ingrediente promissor para a espécie. entretanto, houve uma tendência na diminuição do ganho de peso com o aumento da percentagem de inclusão da farinha de barata cinérea nas dietas, e uma pior conversão alimentar (2,13) para os peixes alimentados com o maior nível de inclusão (t75), apesar de não haver diferenças significativas entre os tratamentos (p>0,05). já o consumo de ração (cr) foi claramente menor em t75 comparado aos demais níveis de inclusão da farinha de barata cinérea (p<0,05). o menor consumo de ração, juntamente com uma pior conversão alimentar e ganho de peso no tratamento com a substituição de 75% de farinha de peixe pela de barata cinérea podem estar relacionados à presença da quitina em níveis mais elevados neste tratamento. após 45 dias de experimento, os resultados mostraram que não houve diferenças significativas na atividade específica das enzimas digestivas nos diferentes tratamentos. a histologia não revelou sinais de lesões no trato intestinal de nenhum dos tratamentos, no entanto foi verificado uma redução significativa no comprimento das vilosidades intestinais em amostras do t75 em relação ao t0. o acúmulo de lipídios nos hepatócitos foi proporcional ao aumento dos níveis de inclusão da farinha de n. cinérea nas dietas experimentais e o ihs indicou que o acúmulo de glicogênio foi menor nos tratamentos com a inclusão da farinha de barata cinérea. a partir do acima exposto, recomenda-se, nas condições do presente estudo, a substituição de até 50% da farinha de peixe pela farinha de barata cinérea nas dietas para juvenis de peixes palhaços.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.29534
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2,18% | 10,40% | 2,57% | 1,68% | 1,68% | 1,52% | 1,62% | 3,43% | 2,28% | 2,08% | 1,80% | 2,12% | 1,45% | 62,42% | 1,29% | 1,49% |
ODS Predominates


2,18%

10,40%

2,57%

1,68%

1,68%

1,52%

1,62%

3,43%

2,28%

2,08%

1,80%

2,12%

1,45%

62,42%

1,29%

1,49%