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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Aquicultura

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: INCUBAÇÃO DE OVOS E DESENVOLVIMENTO DE LARVAS VITELINAS DO PEIXE-ANJO-ANÃO CENTROPYGE AURANTONOTUS EM DIFERENTES SALINIDADES

Orientador
  • MONICA YUMI TSUZUKI
Aluno
  • KSENIA SKORUPA RIBEIRO DOS SANTOS

Conteúdo

Níveis de salinidades mais adequados para a incubação de ovos e desenvolvimento de larvas do peixe-anjo-anão centropyge aurantonotus até 72 horas de vida foram investigados. ovos foram obtidos de desova natural em cativeiro e transferidos, no estágio de gástrula, diretamente de 33‰ de salinidade para sete diferentes salinidades (10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40‰) para incubação. dos ovos foram avaliados a flutuabilidade, a distribuição na coluna d’água, o tempo de incubação e a taxa de eclosão. na fase inicial de desenvolvimento larval, até 72 horas pós-eclosão (hpe), foram avaliados: o comportamento natatório e distribuição das larvas na coluna d’água (a cada 12 h); crescimento, volume de vitelo e da gota de óleo, pigmentação e deformidades (a cada 24 h); abertura da boca, diâmetro dos olhos e sobrevivência final (72 hpe). a salinidade interferiu diretamente na flutuabilidade, na distribuição dos ovos na coluna d’água, no tempo de incubação e na taxa de eclosão dos ovos do c. aurantonotus. de forma geral, o tempo de incubação e a taxa de eclosão dos ovos teve bons resultados em salinidades de 20 a 40‰. a flutuação dos ovos foi positiva nos tratamentos =35‰ de salinidade, negativa em 10, 15, 20 e 25‰ e neutra a positiva em 30‰. em 30‰, os ovos ficaram dispersos homogeneamente na coluna d’água, oferecendo condições favoráveis de oxigenação para o desenvolvimento do embrião. essa salinidade também resultou em uma maior taxa de eclosão (96,3±2,6%), quando comparada as salinidades de 10 e 15‰ (73,7±5,9 e 74,1±5,5%, respectivamente). as larvas apresentaram melhor desempenho numa faixa de salinidade entre 30 e 40‰, onde notou-se a melhor distribuição das larvas na coluna d’água, a ausência de deformação, e uma maior atividade natatória. nessas salinidades, a abertura da boca (~129,81 ¿m) e diâmetro dos olhos (~170,1 ¿m) foram adequados para o estágio de vida de 72 hpe e houve maior sobrevivência final (~87%) em relação as salinidades =25‰. o estudo mostrou que a incubação dos ovos e o início do desenvolvimento larval do c. aurantonotus até 72 hpe são inviáveis em salinidade da água de cultivo de 10 e 15‰, pois esses níveis prejudicam a qualidade dos ovos e das larvas. nas salinidades de 20 e 25‰, ovos mostraram flutuação negativa, o que pode ter acarretado os prejuízos posteriores nas larvas, como presença de deformidades e alta mortalidade até 72 hpe. a salinidade de 30‰ mostrou-se a mais adequada para a incubação dos ovos e desenvolvimento das larvas do c. aurantonotus até 72 hpe.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.58239

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,17% 4,41% 5,55% 4,34% 3,74% 28,32% 3,60% 5,62% 4,83% 4,55% 4,87% 3,44% 3,29% 12,25% 3,65% 3,37%
ODS Predominates
ODS 6
ODS 1

4,17%

ODS 2

4,41%

ODS 3

5,55%

ODS 4

4,34%

ODS 5

3,74%

ODS 6

28,32%

ODS 7

3,60%

ODS 8

5,62%

ODS 9

4,83%

ODS 10

4,55%

ODS 11

4,87%

ODS 12

3,44%

ODS 13

3,29%

ODS 14

12,25%

ODS 15

3,65%

ODS 16

3,37%