
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: JULIANA DE GREGORI DA ROCHA
Orientador
- CINTIA SOARES
Aluno
- JULIANA DE GREGORI DA ROCHA
Conteúdo
Zeólitas são aluminossilicatos hidratados formados por tetraedros de silício e alumínio ligados a átomos de oxigênio. podem ser obtidas de forma natural ou sintetizadas em laboratório com maior precisão e controle dos parâmetros. o processo convencional de síntese denomina-se processo hidrotermal, na qual ocorre a conversão de materiais sólidos amorfos, como silicato de sódio e aluminato de sódio, em uma estrutura cristalina de longo alcance. o método assemelha-se ao processo natural de obtenção de zeólitas formadas a partir de precipitações de fluidos contidos nos poros de algumas rochas sob condições adequadas de temperatura, pressão, atividade das espécies iônicas e pressão parcial da água. as zeólitas possuem uma estrutura microporosa característica; porém, a presença exclusiva de microporos impõe restrições e limita a difusão de moléculas maiores que o diâmetro crítico da zeólita. para contornar esse impasse, surge o desenvolvimento de zeólitas hierárquicas, cuja estrutura contempla, além dos microporos inerentes, outro nível de poro (meso ou macroporos), conferindo porosidade secundária à mesma. o processo para inserir porosidade adicional em zeólitas pode ser realizado através da abordagem bottom-up, o qual faz uso de um template durante a síntese hidrotérmica do material, posteriormente removido através da calcinação. contrariamente, a rota top-down ou pós-síntese cria porosidade adicional através da remoção seletiva de átomos de silício ou alumínio da estrutura. no presente trabalho, sintetizou-se a zeólita y hierárquica através do uso de um biossurfactante, utilizado como agente direcionador de estrutura. para tal, utilizou-se um biossurfactante glicolipídico sintetizado pelo microrganismo pseudozyma tsukubaensis, conhecido por mel-b. a zeólita hierárquica foi caracterizada por uma série de técnicas, incluindo: difração de raios x (drx), análise de área superficial específica (fisissorção de n2) (bet), espectroscopia de infravermelho por transformada de fourier (ftir), microscopia eletrônica de varredura (mev) e microscopia eletrônica de transmissão (tem). os resultados obtidos foram satisfatórios, tendo em vista que a zeólita y apresentou picos muito próximos do padrão fornecido pela international zeolite association (iza), comprovando a eficácia do processo hidrotermal. além disso, pela análise de espectroscopia de infravermelho, obteve-se bandas características da zeólita y, o incremento no diâmetro de poro pela análise bet foi significativo, obtendo-se hierarquia de poros e elevada área superficial. o mel-b provou ser uma alternativa mais ecológica e promissora em relação aos métodos convencionais de hierarquização, pois é possível obter porosidade adicional com pequenas quantidades de agente direcionador de estrutura (0,3 g). por fim, outra vantagem associada ao uso do mel-b é a obtenção de hierarquia de poros utilizando menor temperatura de calcinação em relação aos surfactantes sintéticos, acarretando menor consumo de energia e maior economia no processo.
Índice de Shannon: 3.94006
Índice de Gini: 0.932307
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,69% | 4,37% | 4,75% | 5,01% | 4,12% | 8,02% | 8,28% | 5,48% | 7,41% | 4,14% | 7,97% | 9,58% | 6,41% | 5,79% | 8,63% | 6,34% |
ODS Predominates


3,69%

4,37%

4,75%

5,01%

4,12%

8,02%

8,28%

5,48%

7,41%

4,14%

7,97%

9,58%

6,41%

5,79%

8,63%

6,34%