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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: VIAS DE TRANSDUÇÃO ENVOLVIDAS NA REATIVIDADE VASCULAR MEDIADA POR RECEPTORES ?1- ADRENÉRGICOS NA SEPSE: UMA CONVERSA ENTRE O ÓXIDO NÍTRICO E O CÁLCIO?

Orientador
  • JOSE EDUARDO DA SILVA SANTOS
Aluno
  • ANGELICA KARINA BERNARDELLI

Conteúdo

Uma vez que ligantes dos receptores ¿1-adrenérgicos (¿1-ars) se constituem como um pilar de primeira escolha no tratamento da hipotensão na sepse, buscamos com este trabalho, explorar o comportamento dos ¿1-ars nessa condição. a hipótese que embasou a pesquisa é de que a estimulação de ¿1-ars por diferentes ligantes pode resultar em uma modulação diferencial para mediadores intracelulares como o óxido nítrico (no) e o cálcio (ca2+), afetando a capacidade dos vasos em aumentar o tônus vascular. utilizamos o modelo experimental de sepse induzida pela metodologia de ligadura e perfuração do ceco (clp) em ratos, em dois tempos, pós clp 6 h e 18 h. avaliamos a responsividade da aorta frente aos agonistas fenilefrina (pe) e noradrenalina (ne), assim como a ativação direta da maquinaria contrátil pelo cacl2. o receptor ¿1-ar quando ativado pela pe, resulta em uma hiporresponsividade mais acentuada do que quando ativado pela ne em 6 h após a clp. a análise da densidade basal do receptor ¿1-ar através da técnica de marcação com o ligante fluorescente demonstra não haver reduções na densidade deste receptor na sepse. além disso, a avaliação do efeito da sepse sobre a maquinaria contrátil em anéis de aorta, caracteriza que em 6 h após a clp, a contração induzida por cacl2 em líquido despolarizante sem ca2+ não é reduzida. no entanto, estágios mais avançados da sepse apresentam perda do tônus contrátil ao cacl2. a exploração das vias de transdução envolvidas denota que o inibidor não seletivo das sintases do óxido nítrico (l-name) é capaz de aumentar a responsividade vascular para a pe e ne em anéis de aorta provenientes do grupo controle. no entanto, não foi capaz de aumentar a responsividade vascular frente ao cacl2. ao contrário do esperado, em 6 h após a clp, os inibidores seletivos das sintases de óxido nítrico induzida (inos), neuronal (nnos) 1400w e s-metil-l-tiocitrulina, respectivamente, aumentaram as respostas para a pe, mas não para a ne nem para o cacl2. a análise em um momento pós clp mais tardio (18 h), demonstra que o bloqueio da enos, inos e nnos é capaz de aumentar a responsividade vascular para todos os vasoconstritores avaliados. de maneira interessante, ao incubar a aorta de animais controle com o doador exógeno de no, nitroprussiato de sódio (nps) e construir ccrs (curvas de resposta dependentes da concentração) para a pe e ne, os resultados mostram diferenças em relação à sensibilidade ao no de um vasoconstritor para o outro. por outro lado, não encontramos diferenças entre os dois ligantes em relação à entrada de ca2+ do meio extracelular. de outra forma, uma vez que a maquinaria contrátil já esteja ativada, o bloqueio da entrada de ca2+ com a nicardipina é suficiente para provocar a perda do tônus vascular nas respostas induzidas por pe, tanto nas preparações controle, quanto sépticas, enquanto nas respostas geradas pela ne o mesmo não é observado. por fim, verificamos particularidades importantes na sinalização mediada por pe e ne, no qual a ne é capaz de iniciar uma segunda onda de contração após atingir o platô, tanto em aorta de animais controle quanto sépticos. dessa forma, concluímos que no início da sepse, a diferença de resposta vascular entre os dois ligantes do ¿1-ar está relacionada a uma modulação diferencial do no, e que por outro lado, estágios mais tardios estão relacionados a um prejuízo da maquinaria contrátil, e independente do ligante utilizado, há perda do tônus, que é revertida por inibidores das nos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.9747

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,10% 6,16% 7,96% 4,86% 5,47% 5,67% 5,74% 8,67% 6,63% 6,03% 6,66% 5,09% 4,64% 5,77% 7,83% 7,73%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

5,10%

ODS 2

6,16%

ODS 3

7,96%

ODS 4

4,86%

ODS 5

5,47%

ODS 6

5,67%

ODS 7

5,74%

ODS 8

8,67%

ODS 9

6,63%

ODS 10

6,03%

ODS 11

6,66%

ODS 12

5,09%

ODS 13

4,64%

ODS 14

5,77%

ODS 15

7,83%

ODS 16

7,73%