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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: IMPACTO DO DIABETES PRECOCE SOBRE A FUNÇÃO VASCULAR DA MUSCULATURA ESQUELÉTICA

Orientador
  • JOSE EDUARDO DA SILVA SANTOS
Aluno
  • RUY ROBERTO PORTO ASCENSO ROSA

Conteúdo

Pacientes diabéticos apresentam concentrações plasmáticas elevadas de glicose. o controle glicêmico é fundamental para a prevenção e redução das complicações micro e macrovasculares do diabetes, sendo que no tipo 2 também é necessário prevenir os demais fatores de risco associados. contudo, estima-se que metade dos portadores do diabetes desconhece a sua condição, sendo o diagnóstico necessário para que o tratamento adequado possa ser iniciado no intuito de alcançar o controle glicêmico. além disso, estudos demonstram que, mesmo entre os casos diagnosticados, é grande a ocorrência do diabetes descompensado, o que favorece o surgimento das complicações vasculares e amputação de membros relacionada à má perfusão tecidual. com a hipótese de que a disfunção vascular nas fases iniciais do diabetes contribui para a má perfusão da musculatura esquelética mais tardiamente, desenvolvemos esse estudo que tem por objetivo caracterizar a função vascular no diabetes precoce e a sua contribuição para a perfusão da musculatura esquelética em ratas. para alcançarmos nossos objetivos, utilizamos a estreptozotocina para induzir a hiperglicemia em ratas, realizamos medidas da pressão arterial e do fluxo de perfusão tecidual em animal anestesiado e padronizamos um novo método para a avaliação da perfusão em pernas isoladas, a fim de possibilitar a detecção das possíveis alterações presentes no leito vascular da musculatura esquelética. comparando com ratas controle, nas ratas diabéticas nossos resultados demonstram: que a adrenalina e a fenilefrina foram menos eficazes em aumentar e a isoprenalina foi menos eficaz em diminuir a pressão arterial; que a adrenalina foi mais eficaz e a isoprenalina foi menos eficaz em elevar a frequência cardíaca, enquanto que a fenilefrina e a acetilcolina foram menos eficazes em diminuí-la; que a adrenalina, fenilefrina, isoprenalina, acetilcolina e nitroprussiato de sódio foram menos eficazes em reduzir o fluxo sanguíneo renal; que a adrenalina e a fenilefrina foram menos eficazes em aumentar o fluxo sanguíneo muscular e a isoprenalina foi mais eficaz em aumenta-lo. avaliando os mesmos agentes nas preparações de pernas isoladas de ratas controle e diabéticas de 4 semanas, observamos no grupo das diabéticas que os efeitos da isoprenalina em reduzir a pressão de perfusão foi mais duradouro e que a adrenalina foi menos eficaz em elevar a pressão de perfusão. nessas preparações de ratas diabéticas, não observamos elevação da pressão de perfusão quando o meio contendo cálcio foi substituído por meio zero cálcio e que o aumento da pressão de perfusão induzido por influxo de cálcio extracelular estimulado por fenilefrina foi menor. esses resultados demonstram que as alterações vasculares sistêmicas precedem aos prejuízos do leito vascular periférico. e ainda que as alterações iniciais que precedem a disfunção vascular no leito da musculatura esquelética estão relacionadas com a ativação de receptores ¿-adrenérgicos e a movimentação de cálcio. frente a esses resultados, demonstramos que uma disfunção vascular no diabetes precoce parece contribuir para uma má perfusão da musculatura esquelética em ratas.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.75987

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
6,95% 5,56% 23,41% 4,33% 7,08% 4,97% 4,02% 5,61% 4,72% 5,66% 5,20% 4,08% 4,36% 5,25% 4,07% 4,72%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

6,95%

ODS 2

5,56%

ODS 3

23,41%

ODS 4

4,33%

ODS 5

7,08%

ODS 6

4,97%

ODS 7

4,02%

ODS 8

5,61%

ODS 9

4,72%

ODS 10

5,66%

ODS 11

5,20%

ODS 12

4,08%

ODS 13

4,36%

ODS 14

5,25%

ODS 15

4,07%

ODS 16

4,72%