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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: EFEITO DO AMBIENTE NO PROGRESSO ESPACIAL E TEMPORAL DE SCLEROTINIA SCLEROTIORUM NA CULTURA DO FEIJOEIRO

Orientador
  • JOAO BATISTA TOLENTINO JUNIOR
Aluno
  • GABRIELA CAROLINA DOS SANTOS

Conteúdo

O feijão é amplamente consumido no mundo. dentre as doenças da cultura, o mofo branco causado pelo fungo sclerotinia sclerotiorum é uma das mais destrutivas. a interação entre plantas, patógenos e o ambiente exerce influência no desenvolvimento de uma epidemia. dentre eles o ambiente é um dos mais importantes, podendo impedir a ocorrência de doenças. o objetivo deste projeto é avaliar a influência de fatores abióticos na distribuição temporal e espacial do fungo s. sclerotiorum na cultura do feijoeiro. os experimentos foram realizados na universidade federal de santa catarina, campus de curitibanos, no laboratório de fitopatologia, na casa de vegetação e na área experimental didática. a obtenção do fungo foi realizada a partir da micoteca do laboratório. após o isolamento, foi realizada a multiplicação para a obtenção de escleródios. o experimento para avaliar os efeitos da umidade na proliferação do fungo foi realizado em casa de vegetação utilizando delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2x2, sendo 3 níveis de umidade, 2 tipos de autoclavagem e 2 semeaduras com 5 repetições. as bolsas de nylon com 30 escleródios foram enterradas e a semeadura de uma semente de feijão foi realizada 2 meses e 11 meses após o ajuste da umidade dos solos. após o fim do ciclo do feijão, foram colhidas as vagens e realizado a contagem de grãos e feita a retirada dos sacos de nylon com escleródios. a viabilidade dos escleródios foi avaliada pelo teste de trifenil cloreto de tetrazólio adaptado. para avaliar o efeito do ambiente no progresso espacial e temporal em campo, foi utilizada uma estrutura de madeira, onde foi realizado o plantio de mudas de feijão com 21 dias em duas épocas. após o estabelecimento da cultura, 20 escleródios foram depositados no colo das duas plantas centrais por linha. a avaliação foi realizada em dias alternados com a observação do número de plantas com sinais da doença. em relação aos resultados, no experimento sobre o efeito da umidade do solo na proliferação de s. sclerotiorum, o tratamento 0% sem semeadura manteve um maior número de escleródios, porém, os escleródios não estavam viáveis e apresentaram descoloração. os tratamentos com umidade de 50 e 100% com presença da planta apresentaram maior número de escleródios do que os tratamentos com as mesmas umidades sem a planta, enquanto no tratamento com umidade de 0% com as plantas manteve um menor número de escleródios. no segundo período de semeadura, os tratamentos com umidade de 0% apresentaram maior número de grãos. o solo não-autoclavado manteve número maior de escleródios em relação ao solo autoclavado. no experimento sobre o efeito do ambiente no progresso espacial e temporal de s. sclerotiorum na primeira época, o período de maior intensidade da doença foi aos 39 dias após a inoculação, e na segunda época, foi após 46 dias. na primeira época o aparecimento de apotécios ocorreu 32 dias após a inoculação, período no qual as temperaturas mínimas foram próximas de 10ºc e na segunda os apotécios apareceram no 32º, mas secaram em 7 dias, quando a temperatura se manteve alta. o mofo branco foi mais severo na primeira época em comparação com a segunda época, que apresentou temperaturas mais elevadas. nas duas épocas a umidade relativa do ar manteve-se acima de 70%. observou-se molhamento foliar constante no período de maior intensidade da doença. em conclusão, a umidade influenciou no número e na viabilidade de escleródios. houve efeitos nas diferentes épocas em decorrência das diferentes temperaturas, com sintomas mais evidentes na primeira época em que as temperaturas foram mais amenas.

Índice de Shannon: 3.94738

Índice de Gini: 0.932863

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,28% 7,89% 9,59% 5,19% 4,20% 4,82% 6,52% 8,44% 5,02% 6,94% 8,13% 4,68% 5,46% 5,72% 8,35% 3,79%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,28%

ODS 2

7,89%

ODS 3

9,59%

ODS 4

5,19%

ODS 5

4,20%

ODS 6

4,82%

ODS 7

6,52%

ODS 8

8,44%

ODS 9

5,02%

ODS 10

6,94%

ODS 11

8,13%

ODS 12

4,68%

ODS 13

5,46%

ODS 14

5,72%

ODS 15

8,35%

ODS 16

3,79%