
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Tese
Título: ONTOLOGIA SOCIAL NÃO-MENTALISTA: UMA ABORDAGEM COMPORTAMENTAL BIOCENTRAD
Orientador
- CELSO RENI BRAIDA
Aluno
- VALDENOR MONTEIRO BRITO JUNIOR
Conteúdo
O objetivo dessa tese de doutorado é desenvolver um framework não-mentalista para o entendimento do mundo social, rejeitando a tese da dependência da mente aceita na ontologia social analítica contemporânea. no primeiro capítulo, faço uma revisão de literatura a respeito de como a geração ontológica das entidades sociais é pensada dentro da ontologia social analítica (e na sua interseção analítico-continental), tanto no modelo padrão em ontologia social com o papel central conferido à noção de intencionalidade coletiva, quanto em modelos alternativos ao da intencionalidade coletiva, mostrando que a tese da dependência da mente é afirmada tanto pelo mainstream quanto pelas propostas dissidentes. também abordo as esparsas tentativas existentes na literatura em questionar a tese da dependência da mente em parte ou no todo. no segundo capítulo, para esclarecer de forma mais precisa no que consiste a tese da dependência da mente, discuto o significado de cada um dos termos relativos à tese em questão: 1) dependência ontológica; 2) entidade social; 3) mente; 4) dependência da mente. para fazer isso, recorro à metafísica analítica geral, à filosofia da mente e à literatura sobre construção social em filosofia analítica, para além da própria ontologia social. no terceiro capítulo, proponho um framework geral pelo qual é possível formular de forma sistemática em que consiste tanto aceitar quanto rejeitar a tese da dependência da mente, em termos de modelos abstratos de ontologia social. no caso de aceitar a tese da dependência da mente, apresento as alternativas no sentido de aceitar ou não entidades sociais que fossem apenas indiretamente dependentes da mente. no caso de rejeitar a tese da dependência da mente, apresento as alternativas no sentido de como as entidades sociais não dependentes da mente se relacionariam ou não com as entidades sociais dependentes da mente concebidas pela ontologia social majoritária (seja mainstream ou dissidente). apresento também minhas razões para optar por uma ontologia social não-mentalista em níveis. no quarto capítulo, desenvolvo uma teoria para o mundo social denominada de abordagem comportamental biocentrada para a ontologia social não-mentalista em níveis. apresento as estratégias disponíveis de como especificar a base ontológica não-mentalista das entidades sociais em face das entidades já aceitas pela ontologia social majoritária, optando por uma estratégia subtrativa. aplicando a estratégia subtrativa, elucido como a noção de comportamento seria uma candidata promissora a servir de base ontológica para as entidades sociais não dependentes da mente e discuto como diferentes concepções sobre ação e comportamento dentro da filosofia da ação impactam na plausibilidade dessa proposta. opto por uma teoria biocentrada do comportamento e da ação, permitindo falar do comportamento e da ação em quaisquer organismos vivos e abrindo caminho para uma ontologia social não-antropocêntrica. concluo com uma proposta teórica para o comportamento social, fundada em uma noção pluralista de função biológica discutida em filosofia da biologia, estabelecendo quais organismos vivos são aptos a gerar entidades sociais e como as entidades sociais assim geradas são individualizadas, em uma ontologia social não-mentalista em níveis.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.48409
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
12,72% | 2,37% | 3,23% | 4,06% | 6,29% | 2,34% | 2,37% | 5,84% | 3,12% | 17,52% | 4,53% | 2,35% | 3,57% | 2,70% | 3,04% | 23,96% |
ODS Predominates


12,72%

2,37%

3,23%

4,06%

6,29%

2,34%

2,37%

5,84%

3,12%

17,52%

4,53%

2,35%

3,57%

2,70%

3,04%

23,96%