Quando nasce uma criança com deficiência, é necessária uma reestruturação familiar e ressignificação da criança idealizada pelos responsáveis para que estes possam lidar com as suas limitações e atender as demandas que o processo de reabilitação exige. o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre a saúde mental de familiares responsáveis por crianças com deficiência intelectual e/ou física. para tanto, utilizou-se as bases de dados pubmed, cochrane library, scielo, oasisbr, bsv brasil e psycnet, e os descritores utilizados foram: criança com deficiência, deficiência infantil, filho com deficiência, criança com necessidade especial, saúde mental dos pais, fatores familiares, expectativas dos pais, angústia dos pais, estado de saúde dos pais, deficiência motora e deficiência intelectual, deficiência física e deficiência mental, todos em língua portuguesa, inglesa e espanhola, no período de novembro de 2019 a fevereiro de 2020. após análise, foram incluídos 25 estudos na integra. os resultados apontam que as famílias com criança com deficiência física e/ou intelectual enfrentam inúmeros desafios, afetando diretamente na saúde mental dos responsáveis por estas crianças, sendo a depressão, estresse, angústia e ansiedade os principais sinais e sintomas identificados. na maioria dos estudos incluídos, o cuidador principal das crianças com deficiência eram as mães, e a falta de apoio social e familiar, o abandono das atividades laborais, lazer e autocuidado foram achados frequentes. foi possível concluir que as famílias de crianças com deficiência física e/ou intelectual convivem com uma sobrecarga social e psicológica, portanto é necessário que as instituições de reabilitação, envolvidas no atendimento dessas crianças, olhem pela saúde de forma integral de todos os membros da família.