
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: RELAÇÃO DA VITAMINA D COM A DEPRESSÃO NA FUNCIONALIDADE EM IDOSOS BRASILEIROS: ELSI - BRASIL
Orientador
- MARUI WEBER CORSEUIL GIEHL
Aluno
- ANA MARIA MARTINS DOS SANTOS
Conteúdo
Introdução: o processo do envelhecimento, pode levar a déficits físicos, cognitivos, comportamentais e sociais. estas alterações poderão resultar em depressão que compromete a qualidade de vida. de forma inversa, a depressão poderá reduzir as funções física e a capacidade psicossocial. a insuficiência da vitamina d se mostra comum nos idosos e apresenta-se como um dos fatores de risco para o desenvolvimento da depressão. também, contribui para perda de força muscular e piora no desempenho físico. objetivo: verificar a associação da vitamina d com a depressão na funcionalidade de idosos brasileiros. métodos: estudo transversal com dados do estudo longitudinal da saúde dos idosos brasileiros (elsi ? brasil), realizado em uma amostra representativa dos idosos brasileiros, não institucionalizados, coletados entre 2015 e 2016. a funcionalidade, desfecho principal, foi avaliada por meio das atividades básicas e instrumentais de vida diária. as exposições principais foram o nível sérico de vitamina d e sintomas depressivos pelo center for epidemiological studies-depression (ces-d8). características sociodemográficas, estado nutricional, cognição, nível de atividade física e o mês da coleta da vitamina d foram utilizados como variáveis de ajuste. foi realizada descrição da amostra por estatística descritiva seguida de análise bivariada entre a variável dependente e as independentes. o teste ?² foi utilizado para testar a associação entre o desfecho e as variáveis do estudo. medidas de associação entre desfecho e exposições foram estimadas por regressão logística, bruta e ajustada, estratificada por faixa etária. resultados: dos 9.412 participantes do elsi-brasil, foram incluídas 1.788 pessoas. destes, 85,3% não apresentaram dificuldade na realização das abvd e 52% nas aivd, 59,6% tinham o nível de vitamina d insuficiente e 66,8% não tinham depressão. na análise ajustada, a chance de incapacidade foi 2,8 vezes maior para os com depressão e 2,77 vezes maior para aqueles com associação de insuficiência de vitamina d e depressão. na análise ajustada por todas as variáveis e na estratificação por faixa etária houve aumento da chance de incapacidade em todos os grupos que apresentavam depressão, chegando a 7,02 vezes mais na realização das aivd no grupo com idade entre 70 e 79 anos. a insuficiência de vitamina d, de forma isolada aumentou em 2,31 vezes mais a chance de incapacidade no grupo entre 70 e 79 anos. na relação da insuficiência de vitamina d e depressão a chance de incapacidade foi maior em todas as faixas etárias, tanto nas abvd, como nas aivd, com maior magnitude naqueles de 70 a 79 anos e nas aivd. conclusão: a relação entre a presença de depressão e de insuficiência da vitamina d aumenta a chance de comprometimento das funções dos idosos brasileiros. estratégias preventivas para mantê-los ativos fisicamente e socialmente, com bom índice de vitamina d, são fundamentais para evitar a depressão e a incapacidade funcional.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.82399
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,64% | 7,31% | 19,41% | 6,82% | 4,84% | 3,76% | 3,91% | 7,93% | 5,41% | 5,89% | 6,77% | 4,19% | 4,09% | 4,06% | 4,15% | 5,83% |
ODS Predominates


5,64%

7,31%

19,41%

6,82%

4,84%

3,76%

3,91%

7,93%

5,41%

5,89%

6,77%

4,19%

4,09%

4,06%

4,15%

5,83%