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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmácia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

Orientador
  • SILVANA NAIR LEITE CONTEZINI
Aluno
  • EMILIA BAIERLE FARACO

Conteúdo

A presente tese avalia a capacidade de gestão da assistência farmacêutica (af) na atenção primária à saúde (aps) em municípios brasileiros, sustentada na abordagem sociotécnica e considerando os aspectos organizacional, operacional e de sustentabilidade. os municípios brasileiros enfrentam problemas relacionados ao desenvolvimento e qualidade dos serviços farmacêuticos, debilidade na infraestrutura, operacionalidade, planejamento e institucionalização, além da dificuldade no atendimento da demanda populacional por medicamentos. o referencial teórico adotado busca a ampliação conceitual da af como um sistema integrado à gestão municipal devido à necessidade de suplantar a fragmentação e redução tecnicista imposta à af. nessa perspectiva, o estudo quanti-qualitativo teve como objetivo avaliar a capacidade de gestão da af caracterizando os diferentes padrões de desenvolvimento da gestão, a densidade da força de trabalho farmacêutica, a associação com indicadores sociais e econômicos municipais e compreender os condicionantes técnicos, políticos, sociais e contextuais que influenciam a capacidade de gestão da af. os dados utilizados para a etapa quantitativa, com delineamento transversal, foram coletados em 600 municípios brasileiros pela pesquisa nacional sobre acesso, utilização e promoção do uso racional de medicamentos no brasil (pnaum) entre 2014 e 2015. a análise dos dados foi realizada utilizando os softwares spss (ibm), v. 25, e stata, v. 13. a etapa qualitativa, exploratória e interpretativa, caracterizada como um estudo de casos múltiplos, foi desenvolvida por meio de entrevistas semiestruturadas individuais com três gestores da af de municípios catarinenses, selecionados de forma intencional, considerando requisitos pré-definidos. os dados foram coletados entre junho e julho de 2021. utilizou-se a técnica de análise de conteúdo de bardin sob a perspectiva dos referenciais teóricos do sistema sociotécnico (sst), com o apoio do software excel®. a pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética, mantendo-se o anonimato dos participantes. o estudo individual dos indicadores demonstrou características específicas que influenciam a capacidade de gestão da af, dentre elas as diferenças regionais e particularidades que permeiam a diversidade dos municípios do brasil, evidenciando melhores resultados nas regiões sul e sudeste, os quais referem-se à operacionalização e sustentabilidade da gestão. também, foram observados resultados positivos relacionados à maior densidade da força de trabalho farmacêutico na aps, aumentando o acesso aos medicamentos e informações prestadas, com diferenças entre as regiões do país. destaca-se que municípios com maior taxa de farmacêuticos por 10.000 habitantes apresentam maior capacidade de gestão da af. na comparação entre o indicador da capacidade de gestão da af e índices socioeconômicos municipais foram detectadas associações significativas com esses indicadores, sugerindo que municípios com melhores índices socioeconômicos apresentam melhores resultados de capacidade de gestão da af. conclui-se que a af municipal é influenciada pelo contexto em que está inserida, emergindo quatro categorias que expressam os elementos críticos da af no sst: af como um sistema municipal; a informalidade; a normatização; e, o isolamento. esta investigação sinaliza a importância da articulação do gestor farmacêutico, da sua integração na equipe de aps e da efetiva inserção do sistema da af na gestão municipal como mecanismos de melhoria da capacidade de gestão e consequente promoção do uso racional de medicamentos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.51746

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
2,63% 2,75% 29,74% 3,47% 2,63% 7,45% 5,54% 2,58% 6,05% 2,16% 10,14% 6,46% 3,24% 5,86% 5,57% 3,72%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

2,63%

ODS 2

2,75%

ODS 3

29,74%

ODS 4

3,47%

ODS 5

2,63%

ODS 6

7,45%

ODS 7

5,54%

ODS 8

2,58%

ODS 9

6,05%

ODS 10

2,16%

ODS 11

10,14%

ODS 12

6,46%

ODS 13

3,24%

ODS 14

5,86%

ODS 15

5,57%

ODS 16

3,72%