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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Socioeconômico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Economia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: SOBRE O "BARÔMETRO DO MEDO" E RETORNOS FUTUROS: EVIDÊNCIA DE SOBRERREAÇÃO OU PRÊMIO JUSTO PELA INCERTEZA?

Orientador
  • ERALDO SERGIO BARBOSA DA SILVA
Aluno
  • ANDRE HAWERROTH WIGGERS

Conteúdo

O índice de volatilidade implícita para o mercado acionário brasileiro, vxewz, assim como seus pares internacionais, é popularmente conhecido como um “barômetro do medo”. agora próximo aos seus 10 anos de história, esta dissertação propõe estudar suas relações com o ibovespa e potenciais explicações teóricas para esta relação. os dados empíricos sugerem que, ao menos até o momento, o apelido “cai bem”. o vxewz tem se mostrado uma métrica eficiente para níveis de risco e incerteza, assim como para a ansiedade de investidores associada a estes cenários. em linhas gerais, o vxewz apresenta uma correlação negativa contemporânea significativa com o ibovespa. logo, altas expressivas do vxewz estão associadas a bruscas quedas do ibovespa. já para retornos futuros, ao menos para certos horizontes de tempo ao longo dos dados, o sinal de sua correlação é invertido e mostra-se positivo e significativo, inversão que sugere sobrerreação dos mercados. esta relação é observada especialmente para intervalos de variação referentes a 5-12 meses no passado (vxewz) em relação a 5-9 meses no futuro (ibov). além disto, esta relação torna-se mais forte e significativa para valores positivos e extremos, sendo mais fraca e errática para níveis moderados, o que sugere reação excessiva em casos de movimentos bruscos. através de testes com estratégias de investimento hipotéticas, baseadas em simples critérios de volatilidade para rebalanceamento de portfólio, são apresentadas estratégias com retornos superiores (até 19,76% anualizados) do que posições longas simples nos dois ativos que compõem o portfólio (8,19% para o ibov e 8,97% para renda fixa, br1yt), com volatilidade no entanto inferior a do ibovespa (até -10,67%). quando comparadas a uma carteira (50%/50%) longa nos dois ativos (com retornos anualizados de 8,59% no período) as estratégias apresentaram retornos também superiores, porém sempre associada a algum incremento de volatilidade, mesmo que pequeno. o incremento mínimo na volatilidade realizada relativa foi de +0,97%, para um “information ratio” relativo de 7,99. estes dados sugerem efeito de sobrerreação pela inversão dos sinais dos coeficientes de relação em horizontes moderadamente longos, especialmente em casos de variação extrema e positiva do vxewz, caracterizados por “pânico”, assim como pelos retornos superiores das carteiras baseadas em volatilidade. no entanto, como os cenários aonde estas carteiras são montadas é de elevada incerteza e há um incremento de volatilidade, mesmo que relativamente pequeno, em relação a uma carteira longa (50%/50%), explicações sob uma perspectiva racional e de prêmio justo pela incerteza não podem ser descartadas, também são plausíveis e podem explicar a relação subjacente a estes índices.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.88637

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
7,35% 13,87% 5,70% 4,76% 4,78% 3,34% 5,82% 8,35% 6,73% 10,10% 4,91% 3,69% 4,71% 4,59% 3,99% 7,31%
ODS Predominates
ODS 2
ODS 1

7,35%

ODS 2

13,87%

ODS 3

5,70%

ODS 4

4,76%

ODS 5

4,78%

ODS 6

3,34%

ODS 7

5,82%

ODS 8

8,35%

ODS 9

6,73%

ODS 10

10,10%

ODS 11

4,91%

ODS 12

3,69%

ODS 13

4,71%

ODS 14

4,59%

ODS 15

3,99%

ODS 16

7,31%