
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: PROTOCOLO PARA AVALIAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE DA ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS SURDAS E COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Orientador
- LIZANDRA GARCIA LUPI VERGARA
Aluno
- MONICA HOLDORF LOPEZ
Conteúdo
A acessibilidade é um direito de todo cidadão. para as pessoas surdas, usuária da língua de sinais (ls), e para os deficientes auditivos (da), o acesso às atividades existentes na sociedade é garantido quando há a possibilidade de comunicação em ls e/ou quando suas singularidades e preferências de comunicação são conhecidas e compreendidas pelas pessoas e instituições. na área da saúde a acessibilidade é ainda mais fundamental, pois as barreiras de comunicação podem acarretar em consequências graves, como o não recebimento de informações de saúde e baixa prevenção de doenças, e erros no diagnóstico e posterior tratamento desses pacientes. as soluções existentes contidas na legislação e normas técnicas, não são suficientes para guiar gestores e desenvolvedores para a implementação de soluções efetivas para que população surda/da receba atendimento humanizado, com equidade, eficácia e segurança. a presente pesquisa teve como objetivo de desenvolver um protocolo que oriente os gestores e pesquisadores inseridos no contexto dos serviços de saúde (ambulatoriais e de pronto-atendimento) a identificar o nível de acessibilidade às pessoas surdas e deficientes auditivas desses serviços, bem como a planejar a implementação de melhorias e monitorá-las continuamente. a metodologia proposta foi organizada em duas etapas: (1) levantamento de dados, que consiste nos estudos de revisão integrativa da literatura, e estudos de caso, onde foi realizada a análise e avaliação da acessibilidade nos setores de ambulatório e pronto-atendimento do hospital universitário polydoro ernani de são thiago (hu/ufsc) e instituto de cardiologia de santa catarina (icsc). (2) desenvolvimento do protocolo, o qual abrange a construção dos itens para avaliação do nível de acessibilidade dos serviços de saúde; a proposição de soluções; e a apresentação do protótipo. em relação aos resultados, assim como na literatura, evidenciou-se que em ambos os hospitais existem problemas relativos: à gestão (falta de políticas de acessibilidade e ações práticas como programas de treinamento); aos recursos e tecnologias (não há parceria com centrais de intérprete de libras, ou a utilização de tecnologias assistivas, ou recursos visuais que auxiliem no atendimento a pessoa surda/da); aos profissionais de saúde (falta de conhecimentos e habilidades necessárias para prestar cuidados de forma acessível à pessoa surda/da); ao ambiente físico (problemas de acústica e barreiras físicas que dificultam ou impedem a comunicação); à fatores externos à instituição (falta de políticas públicas, fomento a centrais de intérprete e tecnologias assistivas; falta de programas e disciplinas para preparar os estudantes da área da saúde). a partir dos dados coletados na literatura e na pesquisa de campo, foi desenvolvido o protocolo de avaliação da acessibilidade, denominado prosaúde (acessibilidade aos surdos em serviços de saúde) que avalia a acessibilidade às pessoas surdas/da em cada etapa do processo de atendimento (gestão, recepção, acolhimento e atendimento clínico) de forma individual, e, posteriormente, englobando o serviço como um todo. o protocolo é estruturado em três fases: 1ªanálise: visa identificar que nível de acessibilidade o serviço de saúde se encontra (ideal, alto, regular, baixo ou nulo). 2ª. planejamento: onde são propostas soluções de acordo com o nível de acessibilidade avaliado na primeira fase, bem como é descrito o planejamento das implementações das ações sugeridas. 3ª controle: onde as ações implementadas são verificadas e reavaliadas periodicamente. as fases da ferramenta foram desenvolvidas com base no ciclo pdca para melhoria contínua. conclui-se que para que a acessibilidade seja possível e efetiva, é preciso a cooperação de todos os envolvidos no processo de atendimento, com ações conjuntas, planejadas e permanentes.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 0.95324
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,58% | 0,50% | 88,16% | 0,76% | 0,70% | 0,65% | 0,38% | 0,63% | 0,98% | 0,61% | 2,89% | 0,52% | 0,50% | 0,42% | 0,45% | 1,26% |
ODS Predominates


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0,45%

1,26%