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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO QUALITY OF COMMUNICATION QUESTIONNAIRE PARA FAMILIARES E EVIDÊNCIAS DE VALIDADE PARA PACIENTES E FAMILIARES, BASEADA NA TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES E NA TEORIA DA GENERALIZABILIDADE

Orientador
  • SUELY GROSSEMAN
Aluno
  • FLAVIA DEL CASTANHEL

Conteúdo

Introdução: a comunicação efetiva está associada a desfechos positivos para o paciente e sua família. o quality of communication questionnaire (qoc) é um instrumento que permite avaliar a qualidade da comunicação médico-paciente-família. traduzido e adaptado culturalmente para o brasil para pacientes, mas suas propriedades psicométricas ainda não investigadas. visando preencher essa lacuna, o objetivo geral desse estudo foi realizar a adaptação transcultural para o brasil de sua versão para familiares e avaliar as propriedades psicométricas de ambas as versões. método: estudo metodológico de adaptação transcultural e busca por fontes de evidências de validade. para adaptação transcultural da versão para familiares, participaram do estudo 30 familiares de pacientes internados em cuidados intensivos (ci). para avaliar as propriedades psicométricas de ambas as versões, os participantes foram 253 pacientes internados em ci e em cuidados paliativos (cp) e 198 familiares de pacientes internados em ci e em cp. a coleta dos dados foi realizada entre 2017 e 2019 em cinco hospitais públicos do sul do brasil. foram empregadas duas modelagens estatísticas para analisar as evidências de validade: teoria clássica dos testes (tct) e teoria da generalizabilidade (tg). a tct foi empregada para conduzir a análise da confiabilidade por meio do coeficiente alfa de cronbach (¿) e para explorar a estrutura interna do instrumento através da análise fatorial exploratória (afe). a tg foi empregada para avaliar a confiabilidade através dos coeficientes de generalizabilidade (e¿2 e f). resultados: na versão adaptada do qoc para familiares, os itens foram considerados claros e apropriados para a cultura brasileira, não havendo necessidade de alterá-los. o escore médio na escala total aplicada para toda a amostra foi de 5,8 (dp=1,7); na 1ª subescala (comunicação geral) de 9,0 (dp=1,3); e na 2ª subescala (comunicação sobre cuidados paliativos) de 3,1 (dp=2,5). os valores do coeficiente ¿ para o qoc entre todos os familiares foi ¿ = 0,87 na 1ª subescala e ¿ = 0,71 para a 2ª subescala. os valores dos índices de ajuste incrementais foram 0,96 (ic95% = 0,94–0,98) para comparative fit index (cfi) e 0,95 (ic95% = 0,92-0,97) para tucker-lewis index (tli); para o índice parcimonioso root mean square error of approximation (rmsea) foi 0,07 (ic90% = 0,06–0,08) e o indicador de ajustamento absoluto (¿2/gl) foi 2,18. entre os pacientes, o escore médio do qoc total foi 5,6 (dp=1,7); o escore na 1ª subescala foi de 8,8 (dp=1,5); e na 2ª subescala de 2,8 (dp=2,4). o coeficiente ¿ para o qoc foi ¿ = 0,86 para a 1ª subescala e 0,65 para 2ª subescala. a ap demonstrou 2 fatores a serem retidos. este modelo apresentou índices de qualidade de ajuste muito bons, os quais foram rmsea de 0,07 (ic90% = 0,04 – 0,08), tli de 0,97 (ic95% = 0,95 – 0,98), cfi de 0,98 (ic95% = 0,97 – 0,99) e a razão de ¿2 / gl de 1,33; apresentando, portanto, uma estrutura bem definida. os resultados envolvendo a tg, mostraram altos valores para os coeficientes g e¿2 e f de 0,99 para pacientes e e¿2 de 0,99 e f de 0,98 para familiares. entretanto, não apresentaram valores satisfatórios quando analisados os componentes de variância, pois se esperava que a maior fonte de variância fosse atribuída a “pessoas” (já que estas têm natural variabilidade entre si). porém, os resultados mostraram elevada fonte de variância para a faceta “itens”: 49,8% para pacientes e 51,2% para familiares, deduzindo-se um relevante grau de erro de medida e que outras fontes de variabilidade pudessem estar influenciando esses valores, como a identificação do médico avaliado. conclusão: todas as etapas do processo de adaptação transcultural do qoc para familiares de pacientes internados foram concluídas com sucesso. ambas as versões do qoc apresentaram boa consistência interna. o modelo proposto, incluindo todos os participantes – pacientes e familiares de pacientes – demonstrou alto índice de qualidade de ajuste. este é um indicativo de um modelo bem definido com fontes de evidências de validade da versão brasileira do qoc tanto para familiares de pacientes quanto para pacientes internados.

Índice de Shannon: 3.88848

Índice de Gini: 0.926712

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
7,62% 5,89% 13,94% 5,39% 8,82% 3,14% 3,63% 5,40% 5,22% 7,36% 5,83% 3,99% 8,47% 3,73% 4,59% 6,99%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

7,62%

ODS 2

5,89%

ODS 3

13,94%

ODS 4

5,39%

ODS 5

8,82%

ODS 6

3,14%

ODS 7

3,63%

ODS 8

5,40%

ODS 9

5,22%

ODS 10

7,36%

ODS 11

5,83%

ODS 12

3,99%

ODS 13

8,47%

ODS 14

3,73%

ODS 15

4,59%

ODS 16

6,99%