
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: DESENVOLVIMENTO DAS ESTRUTURAS FLORAIS DA GOIABEIRA SERRANA (ACCA SELLOWIANA (O. BERG) BURRET) (SYN. FEIJOA SELLOWIANA) EM CONDIÇÕES DE CLIMA TROPICAL E SUBTROPICAL
Orientador
- RUBENS ONOFRE NODARI
Aluno
- ANYELA MAYERLY ROJAS MOLINA
Conteúdo
A goiabeira serrana (acca sellowiana (o. berg) burret) (syn. feijoa sellowiana), conhecida internacionalmente como feijoa, é uma frutífera perenifólia produzida em regiões tropicais, subtropicais e temperadas, sendo que nas condições de clima temperado ocorre um processo de floração e frutificação mais sincronizado comparativamente as demais regiões. existe a hipótese de que as flores de a. sellowiana tem origem em gemas axilares mistas, formadas no ano anterior, junto com as novas brotações e desenvolvimento de folhas, como na maioria das espécies caducifólias. entretanto, este desenvolvimento pode resultar da sincronia sazonal (inverno), formando gemas que atingem floração/frutificação no mesmo ano, como em algumas frutíferas perenifólias. em condições tropicais, a acca sellowiana pode florescer e brotar durante o ano todo, dependendo do clima e manejo. assim, o objetivo geral do estudo foi o de caracterizar os estádios pré-antese de a. sellowiana, tipos brasil e uruguai, cultivadas no sul do brasil (clima subtropical e sem uso de poda/manejo) e na colômbia (clima tropical e com uso de poda/manejo) visando gerar e disponibilizar os avanços científicos que permitam melhor compreensão e eficiência dos sistemas de produção do sul do brasil. para a caracterização anatômica, foram coletados diferentes tipos e acessos em pomares sob condições tropical (colômbia) e subtropical (sul do brasil) em diferentes estações do ano. as amostras foram processadas e analisadas em microscopias óptica, eletrônica de varredura, confocal e de fluorescência. os resultados mostraram que as condições climáticas interferem no desenvolvimento das gemas florais quando comparadas árvores de pomares de condição tropical (ct) e subtropical (cst). além disto, outros fatores também afetaram a gênese das gemas florais, destacando-se as práticas de cultivo, como poda e arqueamento dos ramos na ct. a origem das gemas é apical (terminal); axilar (lateral); pseudoterminal; e acessórias (todas nas ct e cst). indícios de atividade mitótica foram observados nas gemas em formação de amostras coletadas em todas as estações do ano, nas duas condições. a floração ajusta-se aos períodos de clima mais favorável como em algumas frutíferas perenifolias. na parte de fenologia e crescimento, árvores adultas plantadas na estação experimental da epagri em são joaquim, sc, brasil, pertencentes a três cultivares tipo brasil (tb) e tipo uruguai (tu): mattos (tb), nonante (tb), três plantas de cada, e triumph (tu), duas plantas, foram avaliadas e amostradas (n=16 vezes) entre novembro de 2017 e julho de 2019. os dados foram organizados e analisados. observou-se que os ramos que ramificaram foram correlacionados negativamente com os ramos que frutificaram. durante o período de avaliação, a cultivar nonante apresentou melhor resposta em frutificação do que a cultivar mattos, e a cultivar triumph não frutificou. também, foram constatadas respostas diferentes das cultivares decorrente da influência das variáveis climáticas, entre essas a correlação negativa da umidade relativa com o número de flores. a cultivar triumph foi a que apresentou maior morte de ramos. para a caracterização bioquímica, foram coletados mensalmente ramos das cultivares mattos (tb) em 16 épocas. as análises foram feitas em folhas, botões, gemas e porções de ramos adjacentes. condições climáticas (temperatura máxima, média e mínima e umidade relativa média) podem afetar a síntese de carboidratos totais e específicos em ramos de a. sellowiana. a dinâmica dos hormônios evidenciou diferenças entre a parte da planta, como na estação e suas respetivas interações. com relação à parte da planta, os botões florais tiveram os maiores teores de zeatina, iaa, aba, as, ja, e os menores valores de ga3. os resultados deste estudo poderão auxiliar no entendimento do crescimento e desenvolvimento de plantas de folha perene sob diferentes condições climáticas e de manejo das culturas e assim fornecer elementos para orientar o manejo fitotécnico dessa frutífera.
Índice de Shannon: 3.62058
Índice de Gini: 0.88547
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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ODS Predominates


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9,37%

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