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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: FISIOLOGIA DA INTERAÇÃO E MECANISMOS MOLECULARES DE RESISTÊNCIA DA VIDEIRA (VITIS VINIFERA) AO PLASMOPARA VITICOLA (BERK. & M. A. CURTIS) BERL. & DE TONI

Orientador
  • RUBENS ONOFRE NODARI
Aluno
  • MARCIA DENISE ROSSAROLLA

Conteúdo

A videira, uma das espécies frutíferas mais cultivadas mundialmente, apresenta suscetibilidade a diversos patógenos, destacando-se como principal causador de danos o míldio, (plasmopara viticola). locos de resistência contra este patógeno (rpv) são descritos para outras espécies do gênero vitis. rpvs estão associados ao reconhecimento patogênico, provavelmente via nucleotide-bind leucine-rich repeat, desencadeando reações celulares de imunidade, effector-triggered immunity (eti). a cascata de sinais ativada resulta na morte celular, inibindo o progresso do patógeno. pouco se sabe quanto aos mecanismos moleculares ativados por rpvs, atuando isoladamente ou piramidados. portanto, o objetivo com esta tese de doutorado foi caracterizar, a nível celular, as interações entre plantas portadoras de rpvs e o p. viticola. a tese divide-se em 3 capítulos, no primeiro é apresentado a cinética da expressão gênica para os genes jazmonate zim domain 1 (jaz1) e jaz3, myc2, topless, pathogenesis related-1 (pr1) e pr10, nonexpressor of pathogenesis related 1 (npr1), wrky70, atmyb44, stilbene synthase (sts), glicosiltransferase (gt) e resveratrol o-methyltransferase (romt), bem como, dos níveis hormonais para ácido jasmônico (aj), ácido salicílico (as), ácido abscísico (aba), ácido giberélico (ga4), ácido indolacético (aia), zeatina (z) e trans-zeatina-ribose (t-z-r), em genótipos portadores de genes rpvs expostos ao patógeno. na avaliação da expressão gênica, foram utilizados genótipos contendo ausência de rpv (genótipo suscetível), rpv3-1, rpv1+rpv3-1 e rpv3-3+rpv10. a quantificação hormonal foi feita nos mesmos genótipos e também no genótipo rpv3-1+rpv3-3. no segundo capítulo, é apresentado a expressão diferencial de proteínas, identificadas em culturas celulares, contendo rpv1+rpv3-1, rpv3-1 e rpv (suscetível), expostas ao patógeno. as culturas celulares foram obtidas a partir de calos foliares, mantidos em meio de cultura sólido e inoculados com p viticola, a coleta foi realizada em 24 horas após a inoculação. os resultados apontam para a resposta de expressão diferencial de proteínas e processos biológicos nas células a partir de genótipos com resistência genética, resultando na indução de estresse oxidativo e morte celular, enquanto que no genótipo suscetível foi verificada maior quantidade de proteínas reguladas negativamente ou silenciadas com a inoculação do patógeno. o terceiro capítulo relata as atividades realizadas durante o período sanduíche na fondazione edmund mach (fem, trento-it). foi desenvolvido uma avaliação temporal de uma pesquisa de médio prazo com o objetivo de conhecer o perfil metabólico de genótipos de videira contendo diferentes locos de resistência ao p. viticola quando expostos ao referido patógeno em distintos anos. foram utilizados os genótipos f12p127 (rpv3-1+rpv3-3+rpv10) e f12p60 (rpv3-1+rpv12), além das cultivares bianca (rpv3-1) jasmine (rpv12) bc4 (rpv1), solaris (rpv3-3+rpv10), pertencentes a coleção de germoplasma da fem. foram quantificadas as expressões dos compostos primários, fenólicos, voláteis e lipídicos em 0, 12, 48 e 96 horas posterior a inoculação (hpi). a principal alteração metabólica ocorre nas primeiras horas, principalmente pela sinalização do estresse oxidativo e a indução da morte celular. com os resultados obtidos nos três capítulos foi possível descrever fisiológica e bioquimicamente a interação da videira e o p. viticola nos níveis de expressão gênica, mudanças no perfil de proteínas e modulação dos compostos metabólicos, durante o processo de interação planta patógeno.

Índice de Shannon: 3.97392

Índice de Gini: 0.935176

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,42% 6,43% 9,10% 5,80% 6,31% 5,37% 6,13% 7,16% 6,31% 4,90% 6,67% 5,82% 4,55% 6,25% 6,34% 8,45%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

4,42%

ODS 2

6,43%

ODS 3

9,10%

ODS 4

5,80%

ODS 5

6,31%

ODS 6

5,37%

ODS 7

6,13%

ODS 8

7,16%

ODS 9

6,31%

ODS 10

4,90%

ODS 11

6,67%

ODS 12

5,82%

ODS 13

4,55%

ODS 14

6,25%

ODS 15

6,34%

ODS 16

8,45%