Os desastres naturais ocorrem por toda a superfície terrestre ao longo de anos. diante desta problemática surgiram vários estudos e medidas para aumentar a resiliência da sociedade frente aos eventos extremos que causam tais desastres. o mapeamento da mancha de inundação é um exemplo de uma medida não estrutural, adotada como ferramenta de auxílio aos gestores e às medidas estruturais a serem aplicadas nos locais onde eventos, como inundação, ocorrem. duas metodologias foram utilizadas neste trabalho para o desenvolvimento da mancha de inundação na bacia hidrográfica do vale do itajaí: ahp e hand. para a primeira utilizou-se como dado de entrada um mde com resolução de 30 metros para geração da declividade e do swi, integrando-os com o uso do solo e para a segunda apenas o mde com a mesma resolução. ambos os métodos foram calibrados e validados por um total de 9 municípios localizados na bacia hidrográfica. embora haja diferenças nos dados de entrada para cada método os resultados não apresentaram discrepâncias extremas entre si e abrangem mais da metade dos pontos nas áreas de alta e média suscetibilidade. por outro lado, a união das metodologias apresentou um resultado menos satisfatório de quando separadas, quando são analisados todos os municípios em conjunto. a mancha de inundação gerada pela união dos métodos abrange uma área menor da disponibilizada pela defesa civil do município em específico analisado. recomenda-se um estudo mais aprofundado sobre a possibilidade de união entre estas metodologias para um melhor resultado, bem como a utilização de um modelo digital do terreno de melhor resolução.