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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Aquicultura

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: TRATAMENTOS CONTRA MONOGENEA (DAWESTREMA CYCLOANCISTRIUM) EM PIRARUCU (ARAPAIMA GIGAS)

Orientador
  • MAURICIO LATERCA MARTINS
Aluno
  • POLLYANA ALVES DE ARAUJO

Conteúdo

No cultivo do pirarucu, mortalidades na alevinagem estão fortemente associadas ao surgimento de doenças causadas por monogenea. na tentativa de amenizar as perdas causadas por dawestrema sp., antihelmínticos, triclorfon, cloreto de sódio dentre outros princípios ativos são utilizados pelo setor produtivo, entretanto sem informações elucidadas quanto à posologia e eficácia. o objetivo deve estudo foi avaliar a eficácia de cloreto de sódio e triclorfon no controle de monogenea dawestrema cycloancistrium ectoparasito de pirarucu arapaima gigas e cloro comercial como medida profilática de desinfecção. inicialmente realizou-se um ensaio in vitro, onde utilizou-se 15 tratamentos com 4 repetições cada, sendo: cloreto de sódio (4, 8, 10, 12 e 14 g l-1), triclorfon (0,1, 0,4, 0,8, 1,6 e 3,2 mg l-1), e cloro nas concentrações de (1.000, 3.000, 6.000 mg l-1 e 20 ml l-1 ). foram realizados 2 ensaios consecutivos de toxicidade em alevinos de pirarucu (11,61 ± 0,54 e 8,36 ± 0,81 g) com cloreto de sódio e com triclorfon, constituído por cinco tratamentos, quatro repetições cada e três peixes por repetição. as concentrações utilizadas foram: cloreto de sódio (0,0; 8,0; 10,0; 12,0 e 14,0 g l-1) e triclorfon (0,0; 0,4; 0,8; 1,6 e 3,2 mg l-1). posteriormente, foram utilizados alevinos de pirarucus (16,74 ± 5,9 cm e 24,74 ± 3,8 g) infestados experimentalmente para a realização do ensaio in vivo, consistindo em 5 tratamentos de banhos com: triclorfon 5 mg l-1 e cloreto de sódio 12 g l-1 por 4 horas, 1 vez ao dia, por 4 dias consecutivos; triclorfon 5 mg l-1 e cloreto de sódio 10 g l-1 por 24 horas, durante 2 dias com intervalo de 24 horas e o controle, ao final dos banhos os peixes foram coletados e amostrados para análise sanguínea e de brânquias. na avaliação do efeito in vitro do cloreto de sódio e do triclorfon as maiores concentrações testadas de ambos os produtos provocaram mortalidade de 100% de monogenea mais rapidamente. sendo cloreto de sódio 12 e 14 g l-1, após 1 hora e triclorfon 3,2 e 1,6 mg l-1 30 minutos e 1 hora, respectivamente. o uso do cloro causou rápida mortalidade de monogenea com tempos variando de 2 a 5 minutos após a exposição. a toxicidade cl50-96h do cloreto de sódio e do triclorfon para alevinos de a. gigas foi de 9,9 g l-1 e 9,73 mg l-1. todos os tratamentos testados apresentaram redução significativa na intensidade parasitária em comparação ao grupo controle, com elevada eficácia, acima ou próxima de 90%. quanto a fisiologia os banhos de curta e longa duração de cloreto de sódio e triclorfon não alteraram os valores de hematócrito, número de eritrócitos (rbc), volume corpuscular médio (vcm), concentração de hemoglobina corpuscular média (chcm) e leucócitos totais (p>0,05). todavia, as concentrações de hemoglobina, número de trombócitos, leucócitos, monócitos, neutrófilos e linfócitos foram significativamente diferentes (p>0,05) em relação os animais tratados e controle. o cloro 1.000 mg l-1 pode ser utilizado como agente desinfetante contra o parasito d. cycloancistrium de a. gigas. banhos com cloreto de sódio e triclorfon apresentaram atividade anti-helmíntica em monogenea de pirarucu, com elevados valores de eficácia nas concentrações testadas, porém os banhos de longa duração apresentaram altos índices de mortalidade. recomenda-se a utilização de banhos curtos de 12 g l-1 de cloreto de sódio e 5 mg l-1 de triclorfon para controle de monogenea.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.66013

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,81% 4,53% 17,39% 4,02% 3,77% 4,34% 4,29% 6,10% 5,20% 3,31% 6,48% 4,63% 3,01% 21,35% 3,86% 3,92%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

3,81%

ODS 2

4,53%

ODS 3

17,39%

ODS 4

4,02%

ODS 5

3,77%

ODS 6

4,34%

ODS 7

4,29%

ODS 8

6,10%

ODS 9

5,20%

ODS 10

3,31%

ODS 11

6,48%

ODS 12

4,63%

ODS 13

3,01%

ODS 14

21,35%

ODS 15

3,86%

ODS 16

3,92%