
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Tese
Título: A SIMPLER SYNTAX OF ANAPHORA
Orientador
- HERONIDES MAURILIO DE MELO MOURA
Aluno
- GIUSEPPE FREITAS DA CUNHA VARASCHIN
Conteúdo
Esta tese estuda o fenômeno da anáfora intrasentencial de nps sob a perspectiva da sintaxe mais simples (culicover; jackendoff, 2005). como uma alternativa à abordagem universalista e configuracional defendida pela gramática generativa mainstream, argumento que parte das restrições interpretativas que pesam sobre formas pronominais individuais devem ser capturadas por construções específicas a cada língua, as quais estipulam correspondências bem-formadas entre arranjos particulares de funções gramaticais e estruturas de variáveis ligadas na semântica, incorporando insights básicos da teoria da reflexividade-e-cadeias de reinhart e reuland (1993) em uma abordagem não-derivacional. outras restrições interpretativas vêm de fatores não-sintáticos relacionados à perspectiva discursiva (sells, 1987) e a princípios de inferência pragmática explorados na teoria neo-griceana de horn (1985). uma vez que a abordagem construcional reduz princípios gerais da gramática a propriedades do léxico, ela permite toda a gama de diversidade encontrada em sistemas anafóricos nas línguas ao redor mundo. as fontes de universais são basicamente restritas à semântica (noções como reflexividade e ligação de variáveis), ao vocabulário de funções gramaticais (noções como predicado sintático e gf-comando), aos procedimentos de aprendizagem (e.g. preempção estatística) e a princípios pragmáticos gerais. embora esta tese se detenha principalmente na microvariação interna às línguas germânicas e românicas, a abordagem desenvolvida aqui explica naturalmente o fato de que diferentes línguas podem expressar a categoria semântica universal de reflexividade por meios sintáticos radicalmente diferentes. a ideia de que construções são violáveis (com a violação possivelmente fazendo emergir significados marcados a partir de implicaturas de modo) é também é uma adição útil à abordagem construcional, uma vez que ajuda a explicar o comportamento heterogêneo de formas pronominais específicas dentro de uma língua individual. explorando esta última conjectura, proponho que os reflexivos de longa distância do inglês violam condições gramaticais, mas podem se tornar aceitáveis em virtude do fato de que uma interpretação logofórica é acionada como uma implicatura (menuzzi, 1999; 2004). argumento que essa implicatura de logoforicidade apenas surge em contextos onde a construção padrão associada aos reflexivos coargumentais no inglês não tem como ser satisfeita de modo pragmaticamente feliz. também proponho reduzir os efeitos sintáticos da condição b da teoria da ligação a uma propriedade construcional que deve ser abertamente adquirida pelos aprendizes de cada língua e está sujeita à variação. ao fazer isso, minha teoria explica por que muitas línguas simplesmente carecem de um princípio que estipula anti-localidade sintática para pronomes pessoais do tipo visto em inglês. como mostro, isso é o que encontramos em certos dialetos do português brasileiro falados no sudeste do país. o tipo de efeito de anti-localidade que vemos para os pronomes pessoais nessas variedades é melhor compreendido como consequência de um princípio pragmático que associa formas não-marcadas a significados não-marcados (horn, 1985; rett, 2020). o traço comum que atravessa a maioria dos argumentos nesta tese é o objetivo de tornar o entendimento teórico dos pronomes (em inglês e outras línguas) o mais simples possível.
Índice de Shannon: 3.83186
Índice de Gini: 0.917304
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,09% | 4,35% | 6,06% | 9,61% | 5,12% | 4,09% | 4,36% | 6,37% | 6,43% | 5,63% | 5,87% | 3,94% | 4,40% | 5,04% | 4,63% | 19,01% |
ODS Predominates


5,09%

4,35%

6,06%

9,61%

5,12%

4,09%

4,36%

6,37%

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5,63%

5,87%

3,94%

4,40%

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4,63%

19,01%