
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: TRAÇOS DE PERSONALIDADE AO LONGO DO CICLO VITAL: ESPECIFICIDADES DA ÚLTIMA ETAPA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Orientador
- CARLOS HENRIQUE SANCINETO DA SILVA NUNES
Aluno
- JEFERSON GERVASIO PIRES
Conteúdo
A personalidade muda ao longo do ciclo vital? um conjunto robusto de evidências têm indicado que a personalidade se desenvolve ao longo do tempo, ocasionando tanto mudanças quanto continuidade no padrão do funcionamento individual ao longo do ciclo vital. para testar essas evidências, conduzimos cinco estudos. no primeiro, verificamos se a estrutura interna do big five inventory-2 (bfi-2), conforme proposta em sua versão original, é corroborada em uma amostra brasileira, composta por 439 adultos cisgênero, com idades entre 17 e 93 anos (m=36, dp=22,60, md=43). realizamos análise fatorial exploratória e confirmatória, e verificamos a capacidade do bfi-2 em predizer alguns critérios externos. os cinco grandes fatores (cgf) foram facilmente extraídos na afe, com índices de ajuste adequados nas versões curtas, e ajuste pobres nas versões amplas, na afc. o bfi-2 mostrou-se sensível em captar diferenças individuais nos critérios verificados. na sequência, objetivamos testar os padrões de desenvolvimento da personalidade ao longo do tempo descritos na literatura científica. para tanto, no segundo estudo, verificamos diferenças no nível médio dos traços de personalidade entre pessoas de diferentes grupos etários, em uma amostra de 440 adultos, com idades entre 17 e 102 anos (m=36, dp=22,60, md=43), os quais responderam o bfi-2. foi possível observar diferenças normativas na personalidade, tal como documentado na literatura científica, cujas mudanças ocorrem em sentido positivo, com aumento em openness, conscientiousness, extraversion, agreeableness, e redução de neuroticism. no terceiro estudo, testamos a consistência no ranqueamento dos traços de personalidade ao longo do tempo. fizeram parte 170 adultos, com idades entre 51 e 93 anos (m=69, dp=9,05, md=69), os quais responderam o bfi-2. além disso, responderam o big five inventory, porém, de forma retrospectiva, considerando como pensavam que eram quando tinham 30-35 anos. realizamos anovas com medidas repetidas e correlação teste-reteste. identificou-se que o funcionamento individual tende a se tornar estável ao longo do tempo, conforme preconizado pela literatura científica. por fim, ainda que diversos instrumentos tenham sido elaborados para avaliação da personalidade no modelo dos cgf, algumas limitações podem ser identificadas nessas ferramentas para avaliar pessoas com mais de 60 anos. em observância a isso, no terceiro estudo realizamos um revisão da literatura para mapear fenômenos possivelmente relevantes para pessoas adultas e idosas, tendo sido levantados sete, sendo eles: mindfulness, sentido de vida, metas voltadas para a realização dos próprios desejos, altruísmo, perdão e tolerância, calma, e considerar o tempo de vida que falta. com base nesses fenômenos, no quarto estudo elaboramos itens de autorrelato para compor um instrumento para avaliar traços de personalidade de pessoas idosas (inventário gold- ig). além disso, verificamos se os fatores propostos ao ig se adequam ao modelo dos cgf no bfi-2, como facetas para avaliar pessoas na terceira e quarta idades. participaram 440 adultos, com idades entre 17 e 102 anos (m=36, dp=22,60, md=43), que responderam o ig e o bfi-2. foram realizadas análises no ig a partir da teoria clássica dos testes e da teoria de resposta ao item. foi possível identificar que o inventário gold apresenta evidências iniciais de validade para avaliação de características da personalidade de pessoas idosas. no entanto, estudos futuros devem ser realizados no instrumento para garantir que os psicólogos tenham uma ferramenta confiável para aprimorar as avaliações e intervenções com esse público alvo. implicações dos resultados da presente tese à prática do psicólogo envolvendo pessoas idosas encerram o texto.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.93184
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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7,65% | 5,56% | 10,19% | 8,19% | 7,01% | 3,93% | 3,67% | 8,01% | 4,71% | 5,99% | 7,03% | 4,63% | 4,62% | 5,32% | 4,19% | 9,30% |
ODS Predominates


7,65%

5,56%

10,19%

8,19%

7,01%

3,93%

3,67%

8,01%

4,71%

5,99%

7,03%

4,63%

4,62%

5,32%

4,19%

9,30%